Arquivo da categoria: Fotos Cris Frantz

Ah, que saudade da barriga!

Esta semana peguei uma câmera digital compacta que temos aqui em casa e praticamente não usamos para emprestar para a minha avó. Acontece que quando fui ver se estava tudo funcionando direitinho achei um cartão de memória com várias fotos que eu nem lembrava que existiam. Imagens do Vítor com poucos meses, depois uns vídeos dele dando os primeiros passos. Sério, uma emoção sem tamanho!

Isso acabou me deixando toda nostálgica. Fui direto para os arquivos do computador e fiquei com os olhos cheios de lágrimas. Normal, né? Qual a mãe que não dá uma choradinha disfarçada (ou nem tanto) quando olha uma foto do filho RN?

Então, cheguei também nas fotos de grávida (que são raras, tenho que confessar).

E ah, que saudade da barriga, gente! De sentir aquela vida toda dentro de si. Os movimentos do bebê, os chutes. Ô coisa boa!

By Fábio Augusto, no Oceanário de Lisboa

Gravidez do Vítor, by Fábio Augusto, no Oceanário de Lisboa

By Alvaro Pegoraro, no jornal em que eu trabalhava

Gravidez da Clara, by Alvaro Pegoraro, no jornal em que eu trabalhava

By Cristian Frantz, em montagem com a Clara in e out

By Cristian Frantz, em montagem com a Clara in e out

E por aí? Rolou uma saudadezinha da barriga também?

Bastidores de uma imagem

Já contei como foi o processo criativo de desenvolvimento da nova identidade visual do blog. Agora, é a vez de falar sobre a imagem do cabeçalho, feita pelo Cris Frantz, fotográfo de Venâncio Aires/RS e parceiro do Projeto de Mãe.

Eu tive a ideia e entrei em contato com o Cris. Logo, ele sugeriu que nós fizéssemos as fotos individuais para depois montar a imagem. Sensata pessoa, pois se a gente decidisse fazer uma foto com os três juntos estaríamos até hoje no estúdio tentando.

Tenho que dizer que foi um caos. Trabalhar com a Clara foi tranquilo, mas com o Vítor e o Dexter… minha nossa!

O quadro é de comer?

O quadro é de comer, mamãe?

O Vítor só queria desenhar e dava chilique se alguém encostava no quadrinho. Além disso, ficava pedindo para eu pintar junto, não deixava eu me afastar nem por um segundo.

Uma das fotos mais bonitas, mas com o quadro abaixado!

Uma das fotos mais bonitas, mas com o quadro abaixado!

Para o Dexter, eu levei uns pedacinhos de carne do almoço em um potinho, para chamar a atenção e conseguir fazer com que ele ficasse sentado. Deu certo, mas ele ficou com um pouco de medo do chão do estúdio, que era branco e de um material diferente, que fazia com que ele escorregasse se caminhasse muito rápido.

Vai um bifinho aí?

Vai um bifinho aí?

Ficamos praticamente uma hora no estúdio. Precisei da ajuda de mais duas pessoas para conseguir dar conta das crianças. Assim, enquanto eu ficava com um fotografando, a minha irmã e a assistente do Cris, a Priscilla, cuidavam dos outros dois.

Apesar do trabalho, o resultado valeu a pena. Fiquei muito satisfeita, pois era exatamente como eu tinha imaginado. O Dani, da TraçoD, foi o responsável pela montagem do material e a aplicação do logotipo. Tanto ele quanto o Cris conseguiram captar o meu objetivo e só posso agradecê-los!

Aliás, o Cris já fotografou a nossa família em diversas ocasiões. Ele sempre está em sintonia com a gente e tem o dom de capturar a essência de cada momento.

Nossa parceria começou com o Smash the Cake do Vítor e não parou mais. Além do primeiro aninho do Vítor, ele também acompanhou o nascimento da Clara, os 50 anos do meu pai e fez fotos lindas da nossa família após a chegada da Clara.

* Mais fotos do Cris no blog AQUI.

Vítor ilustrador

Desde a semana passada o blog está de cara nova. Foto do trio feita pelo Cris Frantz no cabeçalho, logotipo e identidade visual by TraçoD.

A página do blog no Face também acompanhou as mudanças. Vale a pena curtir para que a gente possa interagir de forma mais direta por lá.

O que vocês não sabem é que o ilustrador do logotipo do blog foi o próprio Vítor. Exatamente, meu pequeno projeto de artista já fez seu primeiro trabalho profissional.

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Tempos atrás postei sobre as artes bebezísticas do Vítor. O Dani, da agência, viu e achou interessante. Resolveu vetorizar o desenho da lua e transformar no logo, que agora acompanha o nome do blog.

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Além do Vítor ser fascinado pela lua, ela é muito simbólica, pois tem fases, assim como as crianças. É a fase dos dentes, de acordar à noite, de não comer, enfim, uma série de fases (algumas que enlouquecem as mães, mas enfim… faz parte!).

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Assim, a lua passou a integrar a identidade visual do blog.

Eu fiquei muito satisfeita com o resultado. Entretanto, saber que o Vítor, motivação inicial para o blog, fez parte do processo criativo deixa tudo ainda mais especial.

E vocês, gostaram das mudanças?

No próximo post conto sobre os bastidores da foto do cabeçalho (que deu o maior trabalho!).

Amamentação no divã

Hoje, minha pequena completa 5 meses. Desde que nasceu, ela só mama no peito. Quando preciso sair, tiro leite e deixo para o Fábio dar de colher.

Estamos quase alcançando a recomendação de diversos órgãos de saúde (como a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde) de manter a amamentação exclusiva por 6 meses. Para mim, isso é uma conquista, pois não tive sucesso no mesmo quesito com o Vítor.

Vítor começou a tomar complemento com 3 semanas. Meu bico estava machucado e amamentar chegava a me dar pânico. Ele mamava muito e mesmo assim chorava. Daí que todo mundo dizia: “essa criança só mama”, “ele tá com fome” e outros comentários que quem é mãe sabe muito bem. Meu emocional já estava frágil e acabei cedendo. Foi aí que as mamadeiras e o leite artificial entraram na nossa vida. Consegui manter a amamentação em conjunto até apenas 4 ou 5 meses.

O fracasso da primeira experiência foi resultado de um combo de: falta de informação (de saber que seria difícil, mas procurar formas para aliviar – como esvaziar o peito, qual a melhor pomada, etc.), falta de apoio e incentivo, fragilidade, inexperiência e falta de vontade.

Sim, faltou vontade de insistir. Amamentar significava isolamento social, pois eu tinha vergonha de dar o peito no meio de outras pessoas. Significava horas e horas de renúncia. Era quase um tempo perdido, pois eu ficava pensando em tudo que poderia fazer naquela meia hora em que tinha que ficar sentada amamentando.

Com a minha visão atual, chega a doer finalmente ver e entender os motivos que me levaram ao fracasso. Eu dizia que queria muito amamentar. Mas hoje olho para trás e me pergunto: eu realmente queria ou era apenas que o eu achava que deveria fazer?

Outra falha que eu percebi no processo de amamentação do Vítor foi criar expectativas. Eu tinha a expectativa que meu filho dormisse a noite inteira e mamasse de 3 em 3 horas. Óbvio que ele não nasceu com o botão de autoregulagem e nos primeiros meses não tinha como ser assim. Com a Clara, entendi isso e busquei deixar as coisas acontecerem. Sem anotar intervalos entre as mamadas, sem contar o número de vezes que ela acorda. É tudo sentimento e instinto. Está com fome? Peito. Está com sono? Peito. Está com febre? Peito. Simples assim.

Falando de tal forma pode parecer que a Clara fica pendurada no peito 24 horas por dia. Mas olha só que interessante… não!

Penso que através da amamentação eu transmito a segurança que ela precisa e isso tem sido fundamental para a gente seguir em frente. Até … (18 anos?).

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Feliz 5 meses, meu amor!

Caos define

A situação aqui em casa é caótica. Vamos nos mudar amanhã e o apartamento está de pernas para o ar. Caixas por todos os cantos, metade das coisas aqui, metade na casa nova. É um tal de encaixota, amamenta, dá banho em um filho, faz o outro dormir, xinga o cachorro que está latindo, coloca roupas na mala, enfim!

Sorte que tenho toda uma equipe, vulgo família, super trabalhada na boa vontade! Meu irmão ajuda a carregar as coisas, minha irmã fica de olho na Clara, meu avô resolve as pendências no ap novo, minha mãe leva as crianças para cima e para baixo. Assim consigo organizar as coisas (daquele jeito, mas consigo).

***

Mas mesmo com tanta função não posso deixar de registrar uma data muito especial. Hoje o Vítor completa 18 meses! Ele está um moleque, cheio de energia e saúde. Cada dia descobre algo novo e nos enche de orgulho e alegria.

Parabéns, filho!

Para lembrar – 1 mês

Notas soltas sobre o primeiro mês da Clara

– No dia que a Clara nasceu fazia um calor absurdo, assim como no dia que ela completou 1 mês.

– A primeira música que a Clara ouviu fora da barriga foi “All you need is love”, dos Beatles, no berçário do hospital. Fábio que me contou.

– O primeiro encontro da Clara com o Vítor aconteceu no hospital. Ele foi ver a irmã com a vovó e o vovô e ficou todo feliz quando viu o bebê. Queria tocar na Clara e quando encostava dava risada.

– Não ficamos nem 12 horas no hospital. A Clara nasceu antes do meio dia e pelas 20h fomos para casa. Vítor dormiu na casa da minha mãe e acordou no meio da noite chamando por mim. Depois de um tempo olhando TV conseguiu pegar no sono de novo. No outro dia fomos almoçar com eles e o Vítor voltou para casa com a gente.

– E por falar em sono… a chegada da irmã afetou totalmente as noites aqui em casa. Vítor dormia a noite inteira, mas passou a acordar no meio da madrugada e ficar até 4 ou 5 horas ligadão. Agora que as coisas começaram a voltar ao normal.

– Com mais ou menos 15 dias a Clara ficou gripada. Foram três idas ao pediatra e alguns remédios para tentar evitar antibiótico.

– Mesmo com dificuldade para respirar em decorrência da gripe a Clara mamou e dormiu muito bem. Em um mês ela ganhou mais de um quilo (está com quase 5!) e já dorme por períodos mais longos de noite. A mamãe agradece as horinhas de sono (quando o Vítor não acorda).

– A Clara foi duas vezes para a universidade comigo: uma em palestra e outra em reunião do grupo de pesquisa do mestrado. É a queridinha da turma e dos professores. Todos apostam em uma menina muito interessada nos estudos (:

– Clara completou 1 mês em dia de Eleições. Foi comigo votar e tudo!

– E para resumir tantos momentos do primeiro mês da nossa pequena só posso dizer uma coisa: amor. Nossa família está transbordando de amor e assim estamos completos. Afinal, all you need is love.

Aniversário do Vítor – Erros e acertos

Erros:

– A escolha do lugar: optei por fazer a festinha no restaurante da minha tia, lugar bonito e que representava praticidade (em um primeiro momento). No entanto, esqueci do detalhe que eles servem almoço, ou seja, eu não poderia deixar tudo arrumado um dia antes ou ir pela manhã no local. Ponto negativo na organização, pois depois do meio dia ficou tudo super corrido (banhos, soneca do Vítor, decoração,…).

– Procura-se o Z: eu que montei toda decoração da festinha, com a ajuda da minha irmã, prima e das madrinhas do Vítor. Porém, como a finalização foi atropelada (motivos acima), algumas coisas ficaram para última hora e deram errado. É o caso do letreiro de Feliz Aniversário personalizado. Cortei as letras durante a semana, mas deixei para colocar no fio no salão da festa. Resultado: uma letra sumiu, evaporou. Até hoje não temos notícia do Z. Acabamos ficando sem usar o letreiro desfalcado.

– Deixa que eu faço: a rainha do eu-faço-sozinha viu que não adianta, em situações assim uma ajudinha é fundamental. Pra ter uma noção, no dia da festa eu acordei às 8h e 8h30min já estava batendo a massa dos cupcakes. Depois tive que fazer uma foto rápida em uma reunião de um evento que faço assessoria e às 11h cheguei no salão para cortar o cabelo. Recebi a família que veio de longe, almoçamos na minha mãe, fiz o Vítor dormir, tomei banho, fiz salada de fruta para os bebês, separei as roupas do Vítor, coloquei tudo no carro, levei para o restaurante, montei a decoração e, ufa, a festa começou. Maratona múltipla, a gente vê por aqui!

– Prioridades: tinha tanta coisa para fazer no dia da festa que acabei delegando os cuidados do Vítor para minha mãe ou para o Fábio. Claro que ele sentiu a agitação e acredito que isso tenha influenciado no humor negro. Por querer fazer tudo lindo PARA ele, esqueci DELE. Erro básico e que jamais vou repetir. Na próxima passo adiante as tarefas da festa, mas grudo nele. (Reparem que a criança nem tomou banho antes do próprio aniversário, pois acordou meio totalmente em cima da hora).

Acertos:

– Ideias sustentáveis: meu objetivo era manter uma linha verde, digamos assim, na festa. Optei por papelaria feita com papel reciclado, mandei boa parte dos convites por email, evitei plástico ao extremo (embora não tenha conseguido fugir totalmente dos copos, pratos e garfos descartáveis), reaproveitei vidros de papinhas, fugi dos balões e inclui salgados vegetarianos no cardápio. Queria ter feito mais? Sim. Foi o que deu? Sim. Ok então, novas ideias ficam para a próxima.

– Convite: um dos sucessos do aniversário foi o convite. O design ficou lindo e muita gente elogiou. Trabalho da TraçoD (na imagem para o blog apaguei o local da festa, que estava bem embaixo).


– Presentes: acerto que não foi meu, mas dos convidados. Vítor ganhou vários presentes lindos. Digamos que agora que sou mãe vejo como é bom quando a criança recebe roupas (embora a criança nunca goste!). Diversas peças de inverno e todas em tamanhos maiores, o que é ótimo, pois tamanho 1 ele já tem suficiente. Além disso, ganhou um tapete de EVA da dinda, que está sendo muito usado nos dias frios (nosso apartamento é todo de piso), uma toca de bolinhas da outra dinda (que obviamente não tem filhos para dar uma barraca GIGANTE que vem com 100 bolinhas que se espalham pela casa inteira de brinde, mas que o Vítor amou de paixão) e outras coisinhas fofas. Obrigada todos que tiveram a preocupação em escolher algo com o maior carinho para o nosso baby e que participaram da festinha com a gente (: