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Coerência de mãe

No discurso:

“Não sei como as pessoas conseguem fazer cama compartilhada, eu acordo toda torta, a criança fica mal acostumada e vai dormir até os 18 anos com os pais”.

Na prática:

Noite 1 – Bebê chora várias vezes durante a madrugada. A mãe levanta, o acalma ou amamenta e coloca de novo no berço. Ad infinitum.

Noite 2 – Nas primeiras duas ou três vezes que o bebê chora a mãe o acalma/amamenta e coloca de novo no berço. Depois, cansada e em um estágio mais pra lá do que pra cá, pega no sono meio sentada na cama com o bebê no colo mesmo.

Noite 3 – Primeiro choro do bebê e ele é rapidamente acomodado no meio dos pais na cama.

Noite 4 – A mãe arruma a cama e já coloca o travesseiro do bebê junto.

E lá vem mais um cuspe na minha testa.

Expectativa e realidade

A expectativa era dormir as tão sonhadas 14 horas.

Na realidade, fiquei pouco mais de 7 horas na cama, em um deita e levanta sem fim. A Clara simplesmente acordou inúmeras vezes só para me lembrar que eu sou mãe e, provavelmente, só vou realizar meu doce sonho daqui muitos anos.

Fim.

Enquanto as crianças dormem…

Todo dia à tarde faço as crianças dormirem, mas demorou um pouco até eu encontrar um jeito e ajustar a nossa rotina para que os dois deitassem no mesmo horário.

Agora, primeiro, faço a mamadeira do Vítor. Enquanto ele toma, amamento a Clara. Ela logo pega no sono, então posso deitar com o meu menino.

Canto algumas músicas ou conto uma história até ele se acalmar. Depois, fico dando uns tapinhas de leve no seu bumbum.

Durante o tempo em que fico no quarto a minha mente voa. Começo a pensar em tudo que tenho para fazer.

Preciso colocar a roupa na máquina, recolher a louça da mesa. Planejo o lanche da tarde, organizo mentalmente a lista do supermercado. Penso no post que quero escrever e no email do trabalho que ficou sem resposta.

Ao mesmo tempo, o sono vai me seduzindo e a vontade é ficar na cama mesmo. Junto todas as forças possíveis e levanto para, obviamente (rá), fazer tudo que projetei.

Mas adivinhem só. Enquanto as crianças dormem eu vou assistir TV. Ou olhar meus email. Ou simplesmente navegar na internet. Faço qualquer coisa, menos o que precisava fazer. Daí, quando decido mudar o foco e arrumar a bagunça da casa, a dupla acorda. Que azar, né?

#quemnunca

Dormir, amar e blogar

Ai gente, sumi. Disse que só ia ali curtir o feriado e particamente não voltei mais. Publiquei um meme para dar uma enganada. Mas não enganei ninguém, né?

O que acontece é que a vida tá phoda. Das coisas aqui do título (dormir, amar e blogar) eu só tenho é amado, o resto tá difícil. Vítor decidiu fazer greve e não dormir mais. Eu fiquei o pó por dias e dias, me arrastando pela casa atrás dele. Agora, finalmente, parece que as coisas estão entrando nos eixos de novo.

Muita coisa para contar, para falar e uma cara nova do blog para apresentar. Uma mudança tímida, apenas para atualizar as coisas, afinal, agora temos dois filhotes em casa (antes só o Vítor aparecia na foto do cabeçalho).

Volto com as novidades durante a semana, tá? E deixo uma foto minha com as crias, para vocês verem que os dois babies estão na base do fermento (nota 1: não tenho mais RN em casa – olha o tamanho da moça -, nota 2: Vítor está GI-GAN-TE e quer fazer tudo sozinho… comer, tomar banho, caminhar sem dar a mão, praticamente um adolescente!).

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*Ah, e o projeto de mudanças continua em pé, só que as atualizações vão ser mais esporádicas, pois não consigo manter a promessa de posts diários. Não adianta…

Utilidade materna

Um post de utilidade materna.

Pelo visto não sou só eu que tenho dúvidas em relação aos pontos descritos aqui. Tanto que resolvi juntar os pitacos de todas as mamães queridas que passaram pelo blog e deixaram a sua contribuição.

Vem comigo!

1 – Briga para sair do banho.

Pelo visto esta questão é praticamente universal (e sem solução). Algumas sugestões para tentar amenizar o drama (é possível que mesmo tentando todas as opções você continue ouvindo um berreiro sem fim e sendo chutada): conversar com a criança, explicar que está na hora de sair do banho, tentar distrair o pequeno polvo, oferecer um brinquedo, cantar.

2 – Bebê sem coberta. Outro problema que parece não ter fim próximo. Mas adorei a sugestão do sleeping bag (inclusive já estou atrás de alguém que traga um lyndo e phyno do exterior pro Vítor). Enquanto não arrumo um, a solução é agasalhar bem o baby e nos dias mais frios ligar aquecedor.

3 – Bebê trancado no berço. Duas alternativas: colocar protetor ou até tirar o berço, como a Débora relata aqui que fez. Eu vou seguir sem protetor e ver se a situação continua. Ainda não tomei nenhuma decisão.

A troca de escola

Troquei o Vítor de escola. Aproveitei o período de férias e fiz a mudança.

Não que eu não gostasse da outra. Mas abriu vaga em uma que visitei logo quando comecei a procurar um lugar. Colocando na balança algumas coisas achei que seria bom.

E como foi?

Tranquilo. No início ele estranhou, o que é natural, principalmente tendo em vista que nas férias ficou alguns dias comigo e outros com a minha mãe.

O que ainda não regularizou foi o sono. Contei aqui que no início de janeiro o baby estava igual RN. Esta fase passou, ele não acorda mais tanto. O problema mesmo tem sido a hora de dormir. Antes pegava no sono pelas dez da noite. Agora passa da uma da madrugada fácil. Detalhe que só resmungando, pois é visível que está podre de cansado.

E eu fico um bagaço, né? Extremamente irritada e sem paciência.

Agora digam pra mim, o que eu faço? Soluções para mil e uma noites de sossego?

Curtas antes da praia

Este fim de semana Vítor vai conhecer a praia. Vai ser uma viagem curtinha, domingo já estaremos de volta. Mas não vejo a hora de ver o primeiro contato dele com a areia e com o mar. Pelo que conheço meu filho vai amar e não querer mais ir embora!

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Sobre o bebê no chão comecei a desencanar. Tô indo aos poucos, tentando cuidar mais da limpeza da casa para não me sentir tão mal de deixar o Vítor no chão. Confesso que é difícil, principalmente porque o baby cachorro fica em cima do baby gente. É tanto beijinho e tanto amor que tenho que ficar de olho. Então vamos indo, um pouquinho a cada dia, até porque uma hora o Dexter vai acostumar com o Vítor circulando por aí e vai parar de encher o saco dele.

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Noite passada o sono do Vítor foi um pouco melhor. Ele não acordou tantas vezes, porém não gosto de contar vitória antes do tempo. Em relação aos comentários, penso que a situação aqui em casa não é dente. Talvez pode ser um salto de desenvolvimento.

Vítor está tentando engatinhar e em breve deve começar a sair de fato do lugar. Por enquanto só ensaios. É uma hipótese que o que mexeu com o sono dele foi este marco de desenvolvimento. Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos para tentar tirar uma conclusão mais objetiva.

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E para encerrar uma foto do meu furacão e seu parceiro inseparável, o Dexter.


Bom fim de semana!

Sono para quê te quero

De modo geral posso dizer que o Vítor sempre dormiu bem. Desde 3 semanas, com raras exceções, ele dorme a noite inteira. Claro que dizer a noite toda é muito relativo, mas digamos que o que eu entendo por isto é um total de pelo menos 8 revigorantes horas.

Enfim, feita a introdução preciso confessar que a maré mudou. Do nada meu bebê ficou doidão. Não sei o que acontece, mas ele está pior que RN. Juro! Ontem acordou umas 9 vezes! Gente, NO-VE! É coisa demais para um bebê de 8 meses e uma mãe que trabalha.

Agora eu me pergunto: qual o motivo? Não mudamos a rotina repentinamente e ele não está ruinzinho (nem gripe, garganta, nada). Única coisa que me veio na cabeça foi ansiedade de separação. Será? Já li sobre isso em outros blogs, mas nunca dei atenção, pois parecia uma daquelas coisas mega distantes, como o terrible twos.

Hoje fomos no pediatra e ele disse que pode ser desconforto estomacal, como uma azia, um refluxo. Não levei muita fé na teoria. De qualquer forma ele sugeriu tirar a mamadeira da madrugada e substituir por água ou chá. Vou tentar, topo qualquer solução que não envolva remédio sem motivo, deixar chorando ou cama compartilhada (nada contra, mas duas noites esta semana foram suficientes para acabar com a minha coluna). Oremos!

O conto do vestido e as bolachas partidas

Hoje acordei cedo E de bom humor. Quem me conhece sabe que geralmente cedo e bom humor não andam juntos pra mim. Mas talvez tanto ânimo se deva ao fato de um pequeno ser que dormiu das 22h às 7h. Sim, façam as contas. NO-VE horas! Todas comemora!

Claro que eu não dormi tudo isso, magina só uma mãe dormir 9 horas, luxo total! Acontece que acabei ficando na frente do computador bem alegrinha até tarde. Nada mais justo, não?

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Como acordei feliz da vida por não precisar levantar mil vezes e embalar o carrinho por 2637752753 horas abri o armário cheia de inspiração. Solzinho gostoso na rua, temperatura agradável. Acho digno uma mãe produzida, principalmente numa sexta-feira contagem regressiva para o fim de semana.

Então que o modelito escolhido foi um vestidinho pré durante e, óbvio, pós gravidez. Sustentabilidade, a gente vê por aqui.

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Só quando a gente usa um vestido depois da gravidez que consegue dimensionar o quão ridícula devia ficar quando o usava com aquele barrigão. E isso não é o pior, acreditem. O pior é olhar desconfiada no espelho e calcular que pelo tamanho da pança e dos peitos de uma gestante e pelo tamanho do vestido a bunda devia ficar de fora quando eu o usava grávida. FATO!

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Agora momento ternura do marido.

Semana passada fui em uma palestra do Fabrício Carpinejar, escritor gaúcho que vale a pena conhecer (e não é bairrismo, ele é bom mesmo, juro). Ele contou que quando conheceu sua mulher soube que ela era a pessoa certa através de pequenos atos de amor. Um deles era dividir um pacote de bolachas no café da manhã. Carpinejar detalhou que ela pegava apenas as bolachas quebradas para deixar as inteiras para ele.

Achei bonitinha a colocação e contei para o marido. Fábio olha pra mim e diz: “Se fosse tu ia comer TODAS as bolachas”. AHAM. Senta lá, Cláudia.

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Boa sexta-feira! E um fim de semana melhor ainda!

Mais de mimimi

Não sei se foi porque eu reclamei ou uma luz divina baixou. Só sei que noite passada o Vítor dormiu que foi uma beleza.

Fiz todo um ritual do sono: shantala, banho de balde e mamadeira deitadinho no berço (tudo com apenas uma luz fraquinha acessa). Antes mesmo de terminar de mamar ele já estava com os olhos fechados. Resultado: dormiu 9 horas seguidas, só acordou hoje de manhã quando fui arrumá-lo para ir para a escola.

Eu tava pensando até em trazê-lo de novo para o meu quarto, mas diante da abençoada noite anterior vou insistir mais um pouco. E agora não abro mão do ritual da hora do sono, acho que foi fundamental para ele relaxar e conseguir adormecer.

Vamos ver como vai ser daqui pra frente. Aguardem cenas dos próximos capítulos.