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Expectativa e realidade

A expectativa era dormir as tão sonhadas 14 horas.

Na realidade, fiquei pouco mais de 7 horas na cama, em um deita e levanta sem fim. A Clara simplesmente acordou inúmeras vezes só para me lembrar que eu sou mãe e, provavelmente, só vou realizar meu doce sonho daqui muitos anos.

Fim.

Sonho dourado materno

Já tivemos muitas fases diferentes no que diz respeito ao sono das crianças. Desde períodos de noites maravilhosas, com mais de oito horas de paz, até momentos de caos absoluto, com um berrando em cada quarto a madrugada inteira.

Recentemente, a situação estava tranquila. Vítor acordava esporadicamente e Clara cerca de duas ou três vezes para mamar, mas jogo rápido, colo-mamazinho-berço.

Acontece, caras amigas, que o jogo virou. Faz umas duas semanas que a Clara passou a acordar muitas vezes. E quando eu falo muitas… são de fato muitas (por volta de OI-TO vezes e batendo a marca de mais de D-E-Z na quarta-feira). É mole?

Então, Dia das Mães chegando, sabe como é… eu tive uma ideia! E que brilhante ideia! Sabe o presente de Dia das Mães? Eu troco por uma noite inteira de sono. Mas tem que ser inteirinha e completa, com 12, 14 revigorantes horas.

Gostou da sugestão? Pois vem ver o que a mulherada da blogosfera tá pedindo de Dia das Mães no vídeo especial do Minha Mãe que Disse. Só coisa simples e modesta, como um encontro com a Madonna.

Aproveita e manda o link para o marido, destacando bem a parte dos presentes indesejados. Vai que ele aparece com produto de limpeza, né? Vai saber…

Enquanto as crianças dormem…

Todo dia à tarde faço as crianças dormirem, mas demorou um pouco até eu encontrar um jeito e ajustar a nossa rotina para que os dois deitassem no mesmo horário.

Agora, primeiro, faço a mamadeira do Vítor. Enquanto ele toma, amamento a Clara. Ela logo pega no sono, então posso deitar com o meu menino.

Canto algumas músicas ou conto uma história até ele se acalmar. Depois, fico dando uns tapinhas de leve no seu bumbum.

Durante o tempo em que fico no quarto a minha mente voa. Começo a pensar em tudo que tenho para fazer.

Preciso colocar a roupa na máquina, recolher a louça da mesa. Planejo o lanche da tarde, organizo mentalmente a lista do supermercado. Penso no post que quero escrever e no email do trabalho que ficou sem resposta.

Ao mesmo tempo, o sono vai me seduzindo e a vontade é ficar na cama mesmo. Junto todas as forças possíveis e levanto para, obviamente (rá), fazer tudo que projetei.

Mas adivinhem só. Enquanto as crianças dormem eu vou assistir TV. Ou olhar meus email. Ou simplesmente navegar na internet. Faço qualquer coisa, menos o que precisava fazer. Daí, quando decido mudar o foco e arrumar a bagunça da casa, a dupla acorda. Que azar, né?

#quemnunca

Dormir, amar e blogar

Ai gente, sumi. Disse que só ia ali curtir o feriado e particamente não voltei mais. Publiquei um meme para dar uma enganada. Mas não enganei ninguém, né?

O que acontece é que a vida tá phoda. Das coisas aqui do título (dormir, amar e blogar) eu só tenho é amado, o resto tá difícil. Vítor decidiu fazer greve e não dormir mais. Eu fiquei o pó por dias e dias, me arrastando pela casa atrás dele. Agora, finalmente, parece que as coisas estão entrando nos eixos de novo.

Muita coisa para contar, para falar e uma cara nova do blog para apresentar. Uma mudança tímida, apenas para atualizar as coisas, afinal, agora temos dois filhotes em casa (antes só o Vítor aparecia na foto do cabeçalho).

Volto com as novidades durante a semana, tá? E deixo uma foto minha com as crias, para vocês verem que os dois babies estão na base do fermento (nota 1: não tenho mais RN em casa – olha o tamanho da moça -, nota 2: Vítor está GI-GAN-TE e quer fazer tudo sozinho… comer, tomar banho, caminhar sem dar a mão, praticamente um adolescente!).

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*Ah, e o projeto de mudanças continua em pé, só que as atualizações vão ser mais esporádicas, pois não consigo manter a promessa de posts diários. Não adianta…

(4) e (5)

Dois dias extremamente cansativos e desgastantes.

A quinta começou sem água. Isso mesmo: fui abrir a torneira para escovar os dentes e cadê? Nem um pingo para contar história. E daí, como faz? Liguei para o marido e lá foi a família toda almoçar fora.

Depois o Vítor foi para a escola e passei a tarde com a Clara. Até aqui tudo bem, apesar de continuar sem água. O terror foi no fim do dia mesmo.

Pegamos o Vítor na escola e fomos na casa da minha mãe. Ele chegou todo animado, feliz de encontrar o vovô e a vovó. Começou a brincar no jardim até que a labradora dos meus pais o empurrou e ele caiu. Foi o maior chororô. Bateu a cabeça em um degrau e eu fiquei desesperada. Não sabia o que fazer: se o segurava, oferecia água, levava para o hospital ou ligava para o pediatra. Então o Fábio me olhou e disse pra gente ir direto para a casa do médico do Vítor. Foi o que fizemos.

Chegamos lá e ele logo nos atendeu. Viu o machucado e disse que não seriam necessários pontos (o que me aliviou profundamente – imagina fazer pontos em uma criança de 1 ano e meio, nem um time de futebol segura a criatura enfurecida). Receitou um spray e um remédio para dor.

Fomos para casa e seguimos com o ritual normal de toda noite: janta, banho e cama. Só que a história trancou no último item. Vítor dormiu uma meia hora e acordou. Depois, não teve santo que o fizesse pegar no sono de novo. Fiquei com ele até uma 3h da madrugada, quando finalmente dormiu.

Óbvio que mãe de dois não tem sossego por muito tempo e a Clara logo acordou. Amamentei e dormimos as duas até às 9h, quando ela chorou de novo (com cocô até o pescoço, deve-se destacar). Banho no baby e geral na casa. Em seguida, acordei o Vítor, que levantou animado.

Fábio chegou para almoçar e decidimos não levar o Vítor na escola, em função do machucado na cabeça. Maldita decisão! Eu nunca tinha ficado o dia inteiro com os dois (e vi que não levo jeito).

A tarde foi interminável. Vítor estava chatinho, só queria olhar o maldito Cocó (Cocoricó). Eu fiquei estressada, pois estava cansada e com muito sono. Não consegui fazer nada direito: nem cuidar dele, nem arrumar a casa, nem comer e muito menos ir no banheiro (necessidades básicas pra quê, né?).

Em resumo: terminei nervosa e gritei um monte com o coitadinho. Fiquei descontrolada e descontei tudo nele. Agora tô aqui, morrendo de culpa e de ódio de mim mesma.

Mas sei lá, tem dias que eu queria ser só eu, sabe? Egoísmo? Talvez. Mas eu sempre pensei só em mim. Daí de dois, três anos pra cá tudo mudou. Eu não sou mais o centro da minha vida… ganhei duas vidinhas que ocuparam o lugar.

Meus filhos tomaram todo meu tempo, meu espaço. Eu os amo muito e não me imagino sem eles, mas de vez em quando sufoca. Em um dia como hoje eu só queria poder ficar sozinha, dormir, ler, escutar música ou assistir uma bobagem na televisão. Renovar as energias comigo mesma.

Bom, era para ser um relato e virou um desabafo. Anyway, desejo um ótimo fim de semana para todos. E uma boa noite de sono pra mim, pois é tudo que preciso agora.

(Aliás, a água voltou na noite de quinta, caso possa interessar).

Leia também: A virada

Utilidade materna

Um post de utilidade materna.

Pelo visto não sou só eu que tenho dúvidas em relação aos pontos descritos aqui. Tanto que resolvi juntar os pitacos de todas as mamães queridas que passaram pelo blog e deixaram a sua contribuição.

Vem comigo!

1 – Briga para sair do banho.

Pelo visto esta questão é praticamente universal (e sem solução). Algumas sugestões para tentar amenizar o drama (é possível que mesmo tentando todas as opções você continue ouvindo um berreiro sem fim e sendo chutada): conversar com a criança, explicar que está na hora de sair do banho, tentar distrair o pequeno polvo, oferecer um brinquedo, cantar.

2 – Bebê sem coberta. Outro problema que parece não ter fim próximo. Mas adorei a sugestão do sleeping bag (inclusive já estou atrás de alguém que traga um lyndo e phyno do exterior pro Vítor). Enquanto não arrumo um, a solução é agasalhar bem o baby e nos dias mais frios ligar aquecedor.

3 – Bebê trancado no berço. Duas alternativas: colocar protetor ou até tirar o berço, como a Débora relata aqui que fez. Eu vou seguir sem protetor e ver se a situação continua. Ainda não tomei nenhuma decisão.

Das perguntas que só eu tenho

Existem algumas perguntas que nunca vi nenhuma mãe fazer. Não sei se o problema é aqui em casa ou se são coisas pequenas que passam batidas para outras famílias. Alguém me ajuda?

1 – Banho. Vítor adora o banho. Mas na hora de sair é uma guerra. Mas não é do tipo ele chora. Não. Ele se desespera. Grita, berra, me chuta, joga tudo no chão. Colocar a roupa é uma tarefa que exige MUITA paciência e uma boa dose de esforço físico. Agora a pergunta: o que fazer? Vai ser assim para sempre? Juro que achava que ia passar, ele iria acostumar, porém já faz tempo que a situação se repete.

2 – Sono. Vítor dorme muito bem, mas se mexe muito. Deito ele de um lado e quando vou ver ele está no pé do berço, todo virado. Até aqui tudo bem. A questão é: não tem lençol ou coberta que pare em cima do moço. Como vai ser no inverno? Qual a solução? Por mais que eu encha ele de roupa, no friozão não vai ser suficiente (sem falar que é um saco dormir igual boneco de neve). Alguma ideia ou simplesmente amarro ele na cama?

3 – De novo o sono. No vira pra cá e pra lá da noite o Vítor acaba trancando a perna, o pé ou o braço nas grades do berço. Tem vezes que chega a acordar chorando desesperado por não conseguir se virar e assim acaba se machucando. Sei que alguém vai dizer: “Usa protetor de berço”. Mas e aquele papo de que é mais seguro um berço sem nada para o bebê? Até tenho protetor, mas ele é pequeno, mais para cabeceira da cama. Como faz?

A troca de escola

Troquei o Vítor de escola. Aproveitei o período de férias e fiz a mudança.

Não que eu não gostasse da outra. Mas abriu vaga em uma que visitei logo quando comecei a procurar um lugar. Colocando na balança algumas coisas achei que seria bom.

E como foi?

Tranquilo. No início ele estranhou, o que é natural, principalmente tendo em vista que nas férias ficou alguns dias comigo e outros com a minha mãe.

O que ainda não regularizou foi o sono. Contei aqui que no início de janeiro o baby estava igual RN. Esta fase passou, ele não acorda mais tanto. O problema mesmo tem sido a hora de dormir. Antes pegava no sono pelas dez da noite. Agora passa da uma da madrugada fácil. Detalhe que só resmungando, pois é visível que está podre de cansado.

E eu fico um bagaço, né? Extremamente irritada e sem paciência.

Agora digam pra mim, o que eu faço? Soluções para mil e uma noites de sossego?

Praia com bebês

Agora que fiz viagens diversas com o Vítor (pequenas, médias, de carro, de ônibus e de avião) já me sinto expert no assunto. Tanto que a ida para a praia foi muito tranquila. Na verdade o único porém foi que pela primeira vez o baby estranhou um lugar diferente e não queria dormir de jeito nenhum. Foi uma batalha. Meu pequeno genioso se jogava para trás, berrava e esfregava o rosto louco de sono, mas nada de adormecer. Depois de entupir a criança de leite, água, embalar, colocar no carrinho, ninar no colo e ouvir centenas de pitacos da bisa, que também estava com a gente, ele finalmente se entregou.

No entanto, pulando esta parte não podemos reclamar. Deu para curtir bastante, apesar de ter sido uma viagem de apenas dois dias. Abaixo algumas observações e como nos organizamos.

* Malas: como seriam apenas dois dias fora a meta era levar uma mochila de cada um (mamãe, papai, bebê). Porém, óbvio que as coisas do Vítor estrapolaram o espaço determinado e viraram três bolsas médias. Melhor assim do que correr o risco de se apertar, afinal fomos para uma praia pequena e sem muita estrutura (sem farmácia, lojas e supermercado perto, por exemplo). Sendo assim, o porta-malas ficou pequeno, considerando que levamos o carrinho mega blaster gigante junto, não o de passeio. Mas nada que um empurra aqui, aperta ali não resolvesse.

* Trajeto: a viagem da nossa cidade até o litoral dura cerca de três horas, sem considerar movimento. Como pegamos um pouco de trânsito em Canoas fizemos o percurso em quase quatro horas. Paramos apenas uma vez para comer, mas o Vítor não pediu nada. Tinha dado mamadeira antes de sair e troquei a fralda. Assim no carro não tivemos nenhum problema. De qualquer forma levei junto um lanchinho, para caso de emergência.

* No carro: Vítor não tem problemas com a cadeirinha e geralmente não chora nem reclama. Nesta viagem não foi diferente. Foi o tempo todo comportado, tirou duas sonecas e no restante do tempo ficou olhando os outros carros pela janela.

* Noite: levamos o carrinho para ajudar a fazer o Vítor dormir, porém não o deixamos ali.Ficamos em um quarto com uma cama de casal e uma de solteiro. A solução foi o Fábio pular para a de solteiro e o Vítor ficar na de casal comigo. Encostamos o box na parede e fizemos uma proteção com uma cobertinha. Assim não corremos o risco dele cair da cama.

* Praia: o plano era chegar na beira da praia o mais cedo possível, para evitar o horário de sol forte. Porém o máximo que conseguimos foi por volta das 9h30min, pois o Vítor brigou para dormir à noite, mas de manhã queria mais era ficar na cama. Enchi o pequeno com protetor solar fator 60 e lá fomos nós, ver o baby comer areia. E não é que ele adorou? Foi na areia, na água, destruiu os castelinhos da tia Rafa, provou milho verde e brincou até cansar.

* Alimentação: neste ponto não tivemos alterações. Meio dia ele comeu arroz e feijão com a gente e para a janta a bisa tratou de fazer uma sopa gostosa. Como sempre, Vítor mandou bem e devorou a comida (é bem meu filho mesmo, não nega nada!).

* Retorno: na volta o Vítor dormiu a viagem inteira. Três horas de uma soneca revigorante. Nada como cansar os filhos de tanto brincar, né?

Curtas antes da praia

Este fim de semana Vítor vai conhecer a praia. Vai ser uma viagem curtinha, domingo já estaremos de volta. Mas não vejo a hora de ver o primeiro contato dele com a areia e com o mar. Pelo que conheço meu filho vai amar e não querer mais ir embora!

***

Sobre o bebê no chão comecei a desencanar. Tô indo aos poucos, tentando cuidar mais da limpeza da casa para não me sentir tão mal de deixar o Vítor no chão. Confesso que é difícil, principalmente porque o baby cachorro fica em cima do baby gente. É tanto beijinho e tanto amor que tenho que ficar de olho. Então vamos indo, um pouquinho a cada dia, até porque uma hora o Dexter vai acostumar com o Vítor circulando por aí e vai parar de encher o saco dele.

***

Noite passada o sono do Vítor foi um pouco melhor. Ele não acordou tantas vezes, porém não gosto de contar vitória antes do tempo. Em relação aos comentários, penso que a situação aqui em casa não é dente. Talvez pode ser um salto de desenvolvimento.

Vítor está tentando engatinhar e em breve deve começar a sair de fato do lugar. Por enquanto só ensaios. É uma hipótese que o que mexeu com o sono dele foi este marco de desenvolvimento. Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos para tentar tirar uma conclusão mais objetiva.

***

E para encerrar uma foto do meu furacão e seu parceiro inseparável, o Dexter.


Bom fim de semana!