Arquivo mensal: janeiro 2012

Bebê locomotivo

Uma pausa no assunto segundinho para outro anúncio: Vítor começou a engatinhar!

Foi ontem à noite, na nossa cama. Ele estava brincando quando se virou e foi. Simples assim! Como se já fizesse aquilo há anos.

Gritei histérica para o Fábio, que estava na sala, e ele veio ver. Vítor repetiu a façanha e agora é oficialmente um bebê locomotivo.

Quase morri de amor com o gigantesco passo de independência.

Já posso também imaginar minha loucura daqui para frente atrás dele, pelo chão, com uma barriga imensa. Que bom que o papai está cheio de disposição para ajudar, pois vou precisar muito!

As perguntas que ouvi (com respostas)

– É sério?

Dã.

– Mas já?

Que coisa, né?

– Vocês estão preparados?

Sim, alugamos um bebê extra para ir treinando.

– Vai ser muito custo, né?

Sério, eu nem imaginava. O Vítor não custa um centavo por mês.

– Vocês queriam ou foi acidente?

Queríamos.

– Vocês não tem TV em casa?

Temos, mas tá faltando uma TV a cabo, se alguém quiser patrocinar.

– Preferem menino ou menina?

Desde que seja saudável tanto faz. De verdade!

– Mas o que vocês acham que vai ser?

Tanto eu quanto o Fábio achamos que vai ser um menino.

– Será que vai ser calminho como o Vítor?

De acordo com a minha bola de cristal e o meu desejo materno sim.

Pequeno escovante

Meu filho já é um pequeno ser escovante de dentes. Com seus primeiros três grãos de arroz no andar de baixo da boca e mais dois prontinhos para sair no andar de cima ganhou da vovó a primeira escova, do Cocoricó, é claro (um dos desenhos favoritos). Agora pobre da mãe que tem uma tarefa a mais na infinita lista de higiene bebezística.

Orientação da nossa dentista familiar: escovar os dentinhos duas vezes por dia, sempre com um tiquinho de pasta, para o baby já acostumar com o gosto.

A troca de escola

Troquei o Vítor de escola. Aproveitei o período de férias e fiz a mudança.

Não que eu não gostasse da outra. Mas abriu vaga em uma que visitei logo quando comecei a procurar um lugar. Colocando na balança algumas coisas achei que seria bom.

E como foi?

Tranquilo. No início ele estranhou, o que é natural, principalmente tendo em vista que nas férias ficou alguns dias comigo e outros com a minha mãe.

O que ainda não regularizou foi o sono. Contei aqui que no início de janeiro o baby estava igual RN. Esta fase passou, ele não acorda mais tanto. O problema mesmo tem sido a hora de dormir. Antes pegava no sono pelas dez da noite. Agora passa da uma da madrugada fácil. Detalhe que só resmungando, pois é visível que está podre de cansado.

E eu fico um bagaço, né? Extremamente irritada e sem paciência.

Agora digam pra mim, o que eu faço? Soluções para mil e uma noites de sossego?

A procura do cupcake perfeito

Comprei forminhas de cupcake de silicone e comecei a minha busca por uma boa receita.

Testei a primeira. Ficou bom, mas não tão fofinho. Busquei uma segunda e bingo! Ficou uma delícia!

Ainda não comecei meus testes com coberturas, esta é a segunda etapa do processo. De qualquer forma deixo aqui a receita de massa que deu certo. Espero que vocês gostem! Aqui em casa foi um sucesso.

Receita de cupcake de chocolate

Ingredientes

1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de chocolate em pó
1 xícara de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó
1 pitada de sal
1 xícara de leite
¼ de xícara de óleo
1 ovo

Preparo

Bata tudo no liquidificador e coloque nas formas. Eu optei por colocar a forma de papel simples dentro da de silicone, para evitar que eles grudassem e fosse mais fácil de comer.

Lembre de não encher muito as formas para evitar que transborde. Depois é só colocar no forno pré aquecido por uns 10, 15 minutos (depende da potência do forno, basta fazer o teste do palitinho para saber se eles estão prontos). Rende 12 cupcakes médios.

Praia com bebês

Agora que fiz viagens diversas com o Vítor (pequenas, médias, de carro, de ônibus e de avião) já me sinto expert no assunto. Tanto que a ida para a praia foi muito tranquila. Na verdade o único porém foi que pela primeira vez o baby estranhou um lugar diferente e não queria dormir de jeito nenhum. Foi uma batalha. Meu pequeno genioso se jogava para trás, berrava e esfregava o rosto louco de sono, mas nada de adormecer. Depois de entupir a criança de leite, água, embalar, colocar no carrinho, ninar no colo e ouvir centenas de pitacos da bisa, que também estava com a gente, ele finalmente se entregou.

No entanto, pulando esta parte não podemos reclamar. Deu para curtir bastante, apesar de ter sido uma viagem de apenas dois dias. Abaixo algumas observações e como nos organizamos.

* Malas: como seriam apenas dois dias fora a meta era levar uma mochila de cada um (mamãe, papai, bebê). Porém, óbvio que as coisas do Vítor estrapolaram o espaço determinado e viraram três bolsas médias. Melhor assim do que correr o risco de se apertar, afinal fomos para uma praia pequena e sem muita estrutura (sem farmácia, lojas e supermercado perto, por exemplo). Sendo assim, o porta-malas ficou pequeno, considerando que levamos o carrinho mega blaster gigante junto, não o de passeio. Mas nada que um empurra aqui, aperta ali não resolvesse.

* Trajeto: a viagem da nossa cidade até o litoral dura cerca de três horas, sem considerar movimento. Como pegamos um pouco de trânsito em Canoas fizemos o percurso em quase quatro horas. Paramos apenas uma vez para comer, mas o Vítor não pediu nada. Tinha dado mamadeira antes de sair e troquei a fralda. Assim no carro não tivemos nenhum problema. De qualquer forma levei junto um lanchinho, para caso de emergência.

* No carro: Vítor não tem problemas com a cadeirinha e geralmente não chora nem reclama. Nesta viagem não foi diferente. Foi o tempo todo comportado, tirou duas sonecas e no restante do tempo ficou olhando os outros carros pela janela.

* Noite: levamos o carrinho para ajudar a fazer o Vítor dormir, porém não o deixamos ali.Ficamos em um quarto com uma cama de casal e uma de solteiro. A solução foi o Fábio pular para a de solteiro e o Vítor ficar na de casal comigo. Encostamos o box na parede e fizemos uma proteção com uma cobertinha. Assim não corremos o risco dele cair da cama.

* Praia: o plano era chegar na beira da praia o mais cedo possível, para evitar o horário de sol forte. Porém o máximo que conseguimos foi por volta das 9h30min, pois o Vítor brigou para dormir à noite, mas de manhã queria mais era ficar na cama. Enchi o pequeno com protetor solar fator 60 e lá fomos nós, ver o baby comer areia. E não é que ele adorou? Foi na areia, na água, destruiu os castelinhos da tia Rafa, provou milho verde e brincou até cansar.

* Alimentação: neste ponto não tivemos alterações. Meio dia ele comeu arroz e feijão com a gente e para a janta a bisa tratou de fazer uma sopa gostosa. Como sempre, Vítor mandou bem e devorou a comida (é bem meu filho mesmo, não nega nada!).

* Retorno: na volta o Vítor dormiu a viagem inteira. Três horas de uma soneca revigorante. Nada como cansar os filhos de tanto brincar, né?