Arquivo mensal: fevereiro 2012

Tudo novo de novo

Depois de dois anos de formada e um ano totalmente afastada de qualquer sala de aula, inclusive de curso de línguas, eis que chegou a vez de encarar novamente a vida de estudante.
Amanhã começam minhas aulas no mestrado. Chego a estar com um friozinho na barriga. Aquela ansiedade gostosa, misturada com o medinho básico do “será que vou dar conta”.
No fim de semana mesmo uma amiga (sem filhos) comentou: “Não sei como tu consegue”. Pois é, minha gente, tem dias que eu também não sei.

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Confesso que é tanta coisa na lista de to do que às vezes esqueço que estou grávida. Ontem fiz ultrassom e fiquei apavorada na evolução do baby. Ele foi promovido em questão de 1 mês de girino total a bebê praticamente todo formadinho. Um lindo com 12 semanas e saúde em dia.

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Então é isso, povo. Sumiços estão previamente explicados. Posts desabafos também. Agora deixa eu ir lá que tenho que comprar um caderno. Só tenho que cuidar para não me confundir e comprar um dos Backyardigans.

Tudo sobre a minha mãe

Quando adolescente eu dizia para todos ouvirem: “não vou ser igual a minha mãe”. A frase geralmente era seguida por um drama do gênero “meus pais não me entendem” ou “eu odeio a minha família”. Rebeldias a parte, sempre tive uma personalidade forte e fui muito teimosa. Características estas que foram atenuadas a partir do amadurecimento e de determinadas vivências.

Hoje eu acho engraçado quando percebo um jovem qualquer, mesmo meus irmãos, agindo do mesmo modo que eu já me comportei. Penso comigo mesmo: “um dia eles vão entender e valorizar”. E é justamente quando isto acontece que eu percebo: eu virei mãe. Ou melhor, eu virei a minha mãe.

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A minha mãe nunca entrava no mar. Eu, pequeno peixe, nunca entendia. O que diabos ela quer na praia? Queimar no sol? Que coisa sem graça.

Agora pergunta se eu entro na água? No way.

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A minha mãe sempre foi sistemática. Organizada. Louca por limpeza.

Eu. Eu. Eu.

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Não gosta de cachorro, mas se rendeu a um labrador.

Não gosta de cozinhar, mas atende prontamente a um pedido de uma filha grávida com vontade de doce.

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A minha mãe sempre foi fantástica, mas consegue ser uma vó ainda mais incrível. Este post é apenas um registro de coisas que às vezes deixo de falar. O que importa é que sei que ela vai chegar aqui, possivelmente através do meu pai.

E vai entender.

Como fantasiar um bebê ogro em 7 passos

1 – Tente começar pelo mais sofisticado: uma fantasia de índio completa (body, cocar, colar, braceletes).

2 – Body OK. Cocar arrancado. Colar destruído. Bracelete sem chance.

3 – Pense em algo mais simples: body e cabeça de macaco (coisa da patinação da minha irmã).

4 – Cabeça de macaco arrancada. Operação fail.

5 – Tá, vamos de basicão: body colorido e colar havaiano.

6 – Resultado: colar estraçalhado,

7 – Reconheço então que é impossível fantasiar um bebê. Solução: bigode português mais parecendo o Zorro.

E aqui a prova de que eu tentei, mas ele não deixou nada! Só o bigode sobreviveu!

Com que roupa eu vou?

Pobre do meu filho que tem uma mãe nada talentosa no quesito artes manuais. Sério, sou um terror com duas mãos esquerdas. Ou um Edward mãos de tesoura com parkinson. Talento zero.

Daí o que fazer quando chega o carnaval e a intenção é fugir de fantasias prontas caras e padronizadas com personagens comerciais?

Sentar e chorar, só pode né?

Algum consolo, salvação ou ideia simples barata e linda? Alguém?

O primeiro casulo

Passei pelo primeiro casulo da gravidez do segundinho. Um momento de pensar em mim, na minha família e em tudo que estamos construindo.

Quando estava grávida do Vítor senti a necessidade de me fechar bem no final, poucos dias antes do parto. Desta vez foi mais cedo, mas com muitas chances de repeteco pra lá adiante.

Acontece que eu precisava me achar realmente grávida. Fisicamente estou bem, tive enjoos, porém bem menos do que na primeira vez. Com 10 semanas me sinto cheia de energia e ansiosa pelo que vem pela frente.

Mas é uma ansiedade diferente. Parece que o tempo tique taca em outro tempo. Mais lento, sem pressa. Como se eu tivesse entendido, pelo menos por enquanto, que tudo tem seu tempo e o deste bebê ainda vai demorar bastante.

Na outra vez eu tinha pressa pra saber o sexo, sentir o bebê mexer, ver a barriga crescer, arrumar tudo. Agora tenho tanta calma que até tinha me perdido nas semanas da gravidez. Só me atualizei dos números porque precisava marcar o exame de  translucência nucal.

Acredito que a mudança seja por já conhecer o processo e saber que a vontade de viver tudo de uma vez só apenas atrapalha. O final da gravidez do Vítor foi marcado por uma ânsia pelo parto que prejudicou um pouquinho o andamento das coisas e me tirou totalmente a tranquilidade. Desta vez quero fazer diferente e penso que é algo que deve ser trabalhado desde o início.

Sem falar que tenho meu menininho lindo que cada dia aprende ou observa algo diferente. Ele está cada vez mais fofo e apaixonante. Toda família está curtindo muito esta fase maravilhosa de descobertas.

É bom voltar aqui, viu? Já estava com saudade de escrever. Beijos 🙂

Aniversário passo a passo

Apesar de ter parado com as postagens com inspirações para o aniversário do Vítor, os preparativos estão em andamento.

Vamos conferir em que pé estão as coisas:

– Data: praticamente fechada. Aguardo apenas um retorno da minha cunhada para bater o martelo. Família longe exige toda uma programação.

– Local: o objetivo era não gastar muito com aluguel de um local (ou nada mesmo). Foi então que meu primo e padrinho do Vítor ofereceu que a gente fizesse a festa no restaurante dos pais dele. Achei ótimo, pois além de reduzir um custo, o lugar é bonito e agradável.

– Horário: decidi 16hrs. Assim o Vítor pode tirar a soneca da tarde tranquilo para estar disposto na hora da festa.

– Lista de convidados: fiz várias. Uma completíssima, outra máomenos, e assim até chegar em uma lista enxuta. Agora é sentar com o Fábio e decidir qual se encaixa nas nossas possibilidades.

– Tema: não queria um tema pronto, mas como o Vítor ama o George, O Curioso, optei por fazer a festa de macaco. A equipe linda da TraçoD ficou responsável pelo desenho.

– Papelaria: também larguei nas mãos da agência de design. Mostrei algumas fotos com o que eu gosto e estou mega ansiosa para conferir o resultado.

– Convite: quero que seja de papel semente, porém estou verificando preços com fornecedores e tudo mais.

– Retrospectiva: embora tenha todo equipamento para fazer um vídeo ou uma apresentação em telão, escolhi fazer em forma de varal de fotos. Quer saber? Acho chato vídeo assim em festa de criança. E o varal de fotos tem aquele toque de trabalho manual, feito com amor e carinho pela mãe toda trabalhada no dom artístico (not!). Então, bora se jogar no instrumental todo (tesoura, cola, papel,…).

– Doces: andei tentando fazer uns cupcakes. Deu certo, ficou bom, mas para o aniversário seria muito trabalho. Então vou pesquisar quanto custa para mandar fazer. Se for muito caro vou ter que me jogar na cozinha mesmo, pois considero um item indispensável! Sobre o bolo e os docinhos, também preciso fazer um levantamento de preços.

– Salgados: não quero nada frito, mas o lugar que achei que faz ótimos salgados de forno cobra caro. Vou ter que pesar no orçamento para ver se vale a pena.

– Fotos: já contratei um profissional e consegui boas condições de pagamento. Como ele parcelou, até o aniversário as fotos vão estar pagas. Ele fez um pacote de serviço + fotolibro. Sem falar que o trabalho é incrível, tenho certeza que fiz a escolha certa!

– Lembranças: a ideia é que a lembrança seja uma muda de árvore. Talvez eu consiga sem custo com uma associação ambiental. Tomara! Senão já vi preço com produtores.

Por enquanto eu acho que é isso! Esqueci de alguma coisa? Dúvidas, sugestões, comentários?