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Vítor em… tagarelando

Palavra Cantada aqui em casa é “Patata”. Vítor simplesmente adora. Quando entra no carro, a primeira coisa que pede é o CD do “Patata”.

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Eu virei a mamãe “Nanda” e o pai o papai “Fabo” (Fábio). Já a minha irmã é a “dida Rapipa” (dinda Rafinha).

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Vítor adora mexer no meu celular. Dias atrás, ele o pegou e saiu apertando tudo que é botão. Do nada, surgiu uma voz masculina da programação de comandos de voz. O menino, extremamente surpreso, me olha, coloca o telefone no ouvido e diz: “Alô, pai?”.

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Quando a Clara está chorando, Vítor chega perto, dá um beijinho e diz: “Não tola, mana”.

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A cor da vez é “amalelo”. Primeiro ele confundia e indicava tudo como “amalelo”. Agora, já sabe diferenciar. No fim de semana, viu um Uno bem discretinho, tipo o da foto abaixo e exclamou, emocionado: “Amalelo”.

fiat-uno
Sem dúvidas, meu filho! E bota amarelo nisso!

Vocabulário bebezístico

Meu bebê de 1 ano e 4 meses começou a descobrir as palavras. Ele já falava algumas sílabas, mas tudo muito aleatório, nem sempre conectado com algum significado direto (mas vai que pra ele fazia sentido, né?).

Agora aponta para o que quer, faz alguns pedidos pra gente, já expressa as suas vontades. Sem falar que entende tudo que dizemos. Se pedimos para deitar ele vai indo com o corpo para trás, se queremos que ele nos alcance algum brinquedo ele já sabe exatamente do que se trata.

É uma delícia interagir com ele e acompanhar tamanha descoberta linguística e pessoal. Meu bebê começa a se tornar criança!

Então, para registrar, deixo aqui o atual vocabulário bebezístico do Vítor:

– Auau: cachorro
– Vô: vovô e bisavô
– Bol: bola
– Papa: papai
– Mamãe: mamãe
– Tetê: mamadeira de leite
– Mama: mamadeira de água, suco ou qualquer comida
– Popó: Galinha Pintadinha
– Uio: Júlio, do Cocoricó
– Um: é para ser algo tipo “vrum”, que significa carro
– Pipi: passarinho

Pé por pé

Cansado de engatinhar e arrastar a bunda pelo chão afora, Vítor começou a se arriscar na arte de caminhar. Primeiro ficava em pé apoiado em um móvel. Achou legal a parada e experimentou soltar as mãos. No início não aguentava mais de um segundo e logo sentava. Mas foi evoluindo e logo já aguentava um tempinho a mais, rindo todo feliz da façanha.

Acontece que hoje ele foi além e deu o primeiro passinho na minha direção. Chegou nos meus braços e sorriu. Um marco e tanto no seu desenvolvimento. Com certeza, no seu ritmo, e pé por pé, logo vai começar a caminhar. E a mãe aqui toda boba, de ter agora um bebê praticamente adolescente.

Bebê locomotivo

Uma pausa no assunto segundinho para outro anúncio: Vítor começou a engatinhar!

Foi ontem à noite, na nossa cama. Ele estava brincando quando se virou e foi. Simples assim! Como se já fizesse aquilo há anos.

Gritei histérica para o Fábio, que estava na sala, e ele veio ver. Vítor repetiu a façanha e agora é oficialmente um bebê locomotivo.

Quase morri de amor com o gigantesco passo de independência.

Já posso também imaginar minha loucura daqui para frente atrás dele, pelo chão, com uma barriga imensa. Que bom que o papai está cheio de disposição para ajudar, pois vou precisar muito!

Registro

Vítor já está com três dentinhos! Eles nasceram praticamente juntos e é uma delícia ver meu bebê descobrindo o mundo pela boca e aprendendo a mastigar e se alimentar. Abaixo a primeira foto na qual os dentes aparecem naturalmente (sem a mãe enfiar a mão na boca da criança para mostrar os dentinhos).

Das injustiças da vida

A menina brinca de boneca e escolhe com apenas 7 anos o nome dos filhos. Quando jovem baba nos bebês que vê pela rua e nunca resiste dar uma paradinha na frente daquela loja maravilhosa de roupinha de criança. Conforme vira adulta começa a sonhar com o momento de se tornar mãe.

Daí fica grávida e carrega aquele projetinho de bebê durante praticamente 9 meses na barriga. Fica sonhando com o rostinho do pequeno, arrumando com todo amor o quartinho, a mala da maternidade e todos os detalhes para receber o tão esperado filho. Então a criança nasce e é a mãe que sofre com noites em claro, choros intermináveis, tudo isso durante a recuperação do parto e o início da amamentação.

Acontece que o bebê cresce e começa uma fase mágica, de descobrir os pés, as mãos, o próprio corpo e todas as possibilidades de movimento. Ele interage, come, fica mais tempo acordado e dorme bem durante à noite.

Entre todas as novidades ele descobre a fala. Sim, imagina que coisa mais fofa do mundo um pequeno ser de apenas 7 meses tentando falar? Lindo demais!

Agora pensa bem: o que seria ainda mais fantástico? Que a primeira palavra dele fosse mamãe, claro. Sim, nada mais natural. Mas daí o que ele faz? Olha aqui:

5 meses

Ontem o Vítor completou mais um mês de vida. São 5 meses de muita gostosura e amor.

Com 5 meses:

– Começou a dormir no berço.
– Ainda dorme bastante durante a noite, porém acorda mais vezes para mamar.
– Está sempre com a mão na boca.
– Fica louco quando ouve barulho de chave. Adora!
– Estica o braço para pegar objetos próximos.
– Faz a maior bagunça na hora do banho. Bate as perninhas e os braços sem parar.
– Parou de mamar no peito.
– Passou o primeiro dia dos pais grudadinho do projeto de pai.
– Fez a primeira viagem oficial, foi para São Paulo visitar os avós.
– Virou pela primeira vez (de bruços para ficar de barriga pra cima).
– Começou a estranhar algumas pessoas e alguns lugares.
– Teve bronquiolite.
– Já vai na escolinha e se adaptou muito bem.
– A papinha foi adiada… por enquanto só leite e suquinho.
– Fechou o mês com 7.320 quilos e 63 cm.

3 meses

Ando tão avoada que nem registrei aqui os 3 meses do Vítor. Foi no domingo, dia 10. Teve almoço em família e muito mimo.

Agora vamos aos marcos de mais um mês de vida do Vítor.

Com 3 meses:

– Continua dormindo bem, tanto de dia quanto de noite.
– Sorri para qualquer pessoa que dê atenção para ele.
– Adora quando ficamos batendo papo.
– Começou a forçar a cabeça para frente quando está deitado (como se quisesse sentar).
– Descobriu as mãos e adora enfiá-las na boca.
– Consegue segurar brinquedos leves, mas ainda por pouco tempo.
– Virou um babão de primeira, temos que ter sempre uma fraldinha de boca por perto.
– Conheceu o tio Danilo, tio Marcus e a tia Mariana (amigos queridos que vieram nos visitar).
– Curtiu duas visitas da dinda Paula e uma da tia Jú.
– “Falou” no Skype com os avós de São Paulo e com o dindo Fê que mora em Londres.
– Fica pelo menos uma vez por semana com a bisa Ica para a mamãe poder trabalhar.
– Fechou o mês com 6,100 quilos e 58 cm.


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Crescimento

Sexta, dia 10, o Vítor completou 2 meses. Eu já percebo uma grande evolução desde que ele nasceu. E não é apenas em relação ao tamanho, mas também no que se refere ao desenvolvimento dele.

Fica aqui um pouquinhos dos nossos 2 primeiros meses com o nosso pitoco 🙂

Com 1 mês:

– Gostava de ser ninado no colo para dormir.
– Começou a dormir 6 horas seguidas (ou mais) na terceira semana (para a felicidade geral da casa).
– Nos primeiros dias não curtia muito o banho (chorava bastante, tanto na água quanto na hora de colocar a roupa).
– Experimentou o banho de chuveiro e adorou.
– Ficava com frio na hora de trocar a fralda (pela falta de prática da mãe que levava horas para completar a tarefa).
– Teve a primeira gripe.
– Curou a icterícia.
– Começou a tomar complemento de NAN na mamadeira (geralmente 1 vez por dia).
– Fechou o mês com 4,220 quilos e 52 cm.

Com 2 meses:

– Geralmente dorme sendo embalado no carrinho.
– Durante o dia pega no sono sozinho, deitadinho no carrinho ou no bebê conforto.
– Ainda passa a noite no quarto da mamãe.
– Está com o sono bem regularizado.
– Experimentou o banho de balde e amou!
– Não chora mais para tomar banho, pelo contrário… já começa a sorrir na hora de tirar a roupa.
– Não teve assaduras.
– Fica olhando para o móbile e sorrindo na hora de trocar a fralda.
– Teve dor de ouvido.
– Ficou ruinzinho da barriga e seguindo orientação do pediatra tomou chá de ameixa (sem careta!).
Sorri quando a gente conversa com ele.
– Começou a firmar o pescoço (algo meio dancinha Fat Family).
– É fascinado por luzes e lustres.
– Repara nos ambientes (fica observando logo que chega em algum lugar diferente).
– Assiste televisão (adora seus DVDS com musiquinhas).
– Conheceu os avós paulistas.
– Adora passear no sling com a mamãe e o Dexter.
– Fechou o mês com 5,280 quilos e 53 cm.

Amamentação: as delícias e as dificuldades

Blogagem Coletiva
Selinho by Joana Heck

A amamentação era um tema que não estava na lista dos meus favoritos durante a gravidez. Era algo que eu sabia que ia vivenciar, mas não imaginava como seria. Ou melhor… quando eu pensava no assunto acreditava que seria algo natural, imediato e tranquilo.

Eu estava enganada. Sim, amamentar é algo natural, faz parte da natureza humana e da nossa condição de mamífera. No entanto, não é imediato e muito menos tranquilo. Pelo menos não o tempo todo.

O Vítor nasceu de parto normal e logo veio para o meu colo. Contudo, eu estava absolutamente esgotada depois do trabalho de parto, então fiquei um pouco com ele e nem perguntei sobre a possibilidade de amamentar naquele instante.

Quando ele foi levado pelo pai para o quarto tivemos a oportunidade de experimentar a amamentação. Uma enfermeira me ajudou a posicioná-lo e deu tudo certo. Ele mamou por alguns minutos e adormeceu no meu peito. Foi a nossa descoberta como mãe e filho.

Ficamos menos de 24 horas no hospital e durante esse período não tive problemas com a amamentação. Na verdade era necessário acordar o Vítor para mamar, pois se deixasse ele dormiria direto. Apesar disso, perdeu pouco peso, apenas 100 gramas que foram recuperadas já nos primeiros 3 dias.

Ele sempre pegou o peito direitinho. Tem a famosa “pegada” que as enfermeiras e os médicos falam. Porém, já na primeira semana tive que pedir para a minha mãe correr na farmácia para comprar uma pomada, pois meu seio estava começando a rachar.

Eu sentia muita dor, tanto que torcia para a próxima mamada demorar o máximo possível. Mesmo assim eu não deixava de amamentar sempre que meu filho pedia. Aqui em casa a livre demanda ERA lei (já explico porque não é mais assim que funciona).

Dois ou três dias depois a dor aliviou e consegui ficar mais tranquila para alimentar meu filhote (e que menino guloso, tenho que dizer!). Comecei a curtir o ato de amamentar e esse ficou sendo nosso momento máximo de intimidade e cumplicidade.

Tudo estava lindo e maravilhoso até que chegou A noite. Sim, a noite que fiquei com meu filho pendurado no peito praticamente o tempo todo.

Foi super cansativo, tanto pelo lado físico quanto pelo emocional. Chegou uma hora que quando ele estava mamando eu chorava (de cansada e de dor). Quando eu o tirava ele que chorava. E foi assim até às oito da manhã.

Eu pensei em todas as possibilidades (e em várias bobagens também): que meu leite não era suficiente, que ele poderia estar com alguma dor e mamava para tentar aliviar, que eu não tinha mais leite, que eu era uma péssima mãe por não conseguir amamentar meu bebê e várias outras coisas.

E foi depois dessa noite que o NAN entrou na nossa vida. E ele veio acompanhado da mamadeira, pois leite em seringa ou copinho não rolou aqui em casa.

Foi uma decisão difícil, carregada de culpa e que levou embora minha vontade de amamentar exclusivamente até os 6 meses. No entanto, o desgaste e a dor me venceram.

Felizes para sempre com a mamadeira? Não, muito pelo contrário. Quer dizer… as coisas melhoraram sim, porém tento dar leite artificial apenas uma ou duas vezes por dia, geralmente como complemento. Então o esforço é diário para que o peito seja suficiente e quem sabe a gente consiga largar o NAN em breve.

De qualquer forma, eu já me livrei da culpa. Aceitei que o que importa é meu filho manter seu ritmo de crescimento e se desenvolver com saúde.

Agora sobre a livre demanda. Desde o início eu tentei seguir o ritmo do Vítor, tanto de dormir quanto de mamar. Acontece que ele começou a trocar o dia pela noite. Exatamente. O mocinho fica acordado e grudado no peito até às 4, 5 da manhã e depois dorme feliz da vida de pancinha cheia até o meio dia. DI-RE-TO.

Ele dorme 6, 7 horas seguidas, mas de manhã, não de noite, como a mamãe e qualquer ser humano gostaria. Então a conclusão foi: precisamos de uma rotina. URGENTE!

Começamos essa semana uma tentativa de ajustar os horários. Então bye bye livre demanda (pelo menos temporariamente). Estamos regulando as mamadas para de 3 em 3 horas.

Claro que sou flexível e não vou deixar o Vítor chorando de fome. Contudo, quando ele começa a resmungar eu tento enrolar. Coloco no berço e dou corda no móbile (malditos móbiles de corda) ou se o tempo estiver bom dou uma voltinha de sling com ele na rua. Geralmente funciona.

E para fechar o texto fica a minha definição do ato de amamentar em uma palavra: entrega.

Entrega ao tempo. Entrega ao amor. Entrega ao meu filho.

* Aqui vou montar a lista de blogs participantes da blogagem coletiva. Quem for participar é só deixar um comentário com o link 😉

1 + 1 são três
A mamãe chegou!
AMS Brasil
Casa da Ju
Closet da Helô
Coisa de Mãe
Coisas de Menino
Coisas de Tati
Descobertas
Diário de uma mãe polvo!
Diversão em família
Educar com Carinho
Eu e Meu Universo
Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho!
Eu quero mais
KTRALHAS
Mãe do Bento
Mãe Perfeita
Mamãe do João Pietro
Minha vida com Maluh
Mulheres Mães
Olá enfermeiros!
O mundo de Vicente
Para quem vai chegar
Se for assim, tá bom!
Sempre juntas!!! Doce Sophia
Sou mãe pra valer
Super Duper
Sylvia & Bruno
Tagarelices de uma filha, Pensamentos de uma mãe
Universo Materno
Um espaço para chamar de meu
viciados em colo