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Enquanto as crianças dormem…

Todo dia à tarde faço as crianças dormirem, mas demorou um pouco até eu encontrar um jeito e ajustar a nossa rotina para que os dois deitassem no mesmo horário.

Agora, primeiro, faço a mamadeira do Vítor. Enquanto ele toma, amamento a Clara. Ela logo pega no sono, então posso deitar com o meu menino.

Canto algumas músicas ou conto uma história até ele se acalmar. Depois, fico dando uns tapinhas de leve no seu bumbum.

Durante o tempo em que fico no quarto a minha mente voa. Começo a pensar em tudo que tenho para fazer.

Preciso colocar a roupa na máquina, recolher a louça da mesa. Planejo o lanche da tarde, organizo mentalmente a lista do supermercado. Penso no post que quero escrever e no email do trabalho que ficou sem resposta.

Ao mesmo tempo, o sono vai me seduzindo e a vontade é ficar na cama mesmo. Junto todas as forças possíveis e levanto para, obviamente (rá), fazer tudo que projetei.

Mas adivinhem só. Enquanto as crianças dormem eu vou assistir TV. Ou olhar meus email. Ou simplesmente navegar na internet. Faço qualquer coisa, menos o que precisava fazer. Daí, quando decido mudar o foco e arrumar a bagunça da casa, a dupla acorda. Que azar, né?

#quemnunca

Confraria Baby

Para quem não sabe, mães, de modo geral, são pessoas que respiram os filhos. Elas vivem falando dos pequenos e têm sempre uma foto para mostrar, seja na carteira, na bolsa, no celular. Comentam sobre a última gracinha, falam de cocô e vômito sem pudor. Enfim, se interessam por tudo que diz respeito ao universo infantil.

Eu sou exatamente esse tipo de mãe e a maioria das minhas amigas ainda não são mães. Ou seja, sinto falta de ter com quem compartilhar assuntos relacionados à maternidade. Aquele negócio de trocar figurinhas, sabe?

Por isso, ver “nascer” um grupo de mães na minha cidade foi uma alegria sem tamanho. Através do Facebook, começamos a comercializar roupas, acessórios e sapatinhos das crianças. Com o tempo, passamos a buscar referências de serviços e a trocar experiências. E ontem, finalmente, conseguimos nos reunir. Pudemos conversar e colocar as crianças para brincar.

Foi um encontro um tanto improvisado, até pelo tempo, que insistiu em atrapalhar os nossos planos. Mesmo assim, valeu muito a pena!

A bagunça rolou solta

A bagunça rolou solta

Um dos trigêmeos da Raquel

Um dos trigêmeos da Raquel

Outro dos meninos da Raquel

Outro dos meninos da Raquel

Dona Clara

Dona Clara

Manu

Manu

Lara

Lara

Lucas, da Daiane

Lucas, da Daiane

Foi difícil fazer uma foto coletiva, tanto que a menos pior acabou com gente cortada :/

Foi difícil fazer uma foto coletiva, tanto que a menos pior acabou com gente cortada :/

Agora, que venham os próximos! A Confraria Baby está montada.

* Se você é de Venâncio Aires/RS e quer entrar no nosso grupo do Face, deixe o link do seu perfil nos comentários que eu adiciono.

Segunda-feira clássica

– Com início de dieta e fruta na bolsa para o lanche da manhã (vamos ver se a motivação dura até o lanche da tarde).

– Acordando mole de tanto sono e prometendo dormir mais cedo.

– De olho no tempo que as crianças passam na frente da televisão, afinal, volta e meia acaba todo mundo grudado na tela luminosa (inclusive papai e mamãe).

– Com check list de prioridades no trabalho e colocando tudo em dia.

– Com promessas de caminhadas e exercícios físicos.

Quem vem comigo?

(E alguma aposta de até quando vai durar tanto ânimo?)

Como assustar um casal sem filhos

Quer assustar um casal sem filhos? Convide-o para sair para jantar e leve as crianças.

Hoje passamos por isso. O saldo da noite foi:

VÍTOR

– Só falou NÃO. “Quer comer? Não”, “É o Mickey? Não”, “Chama a mana. Não”.

– Ninguém podia olhar ou sequer pensar em olhar para o menino que ele repetia o sonoro NÃO. Isso inclui os amigos que estavam com a gente e também as pessoas que trabalhavam no local, como a simpática garçonete (estou sendo irônica) que tentou interagir com meu filhote de onça e quase levou um tapa (e eu me pergunto: por que forçar a barra com uma criança, hein dona garçonete?).

– Chilique básico do moço com um copo de água.

– Depois de comer, correrias mil pelo local.

CLARA

– Lambeu os sachês de mostarda e os derrubou no chão (uma vinte vezes).

– Tentou rasgar o cardápio.

– Fez cocô e perfumou todo o ambiente com o adorável aroma de fralda. O restaurante não tinha fraldário e tive que deixá-la suja e fedendo por alguns minutos, até a hora de ir embora.

Pobre do casal sem filhos. Se eles nos evitarem daqui para frente… já sabemos o motivo.

A opção de ter uma babá

Sempre tive receio de ter uma babá cuidando dos meus filhos. Sentia insegurança em deixar as crianças com uma pessoa desconhecida.

Mesmo assim, no início do ano, acabei optando por procurar alguém. A situação indicava que era a melhor forma de voltar ao trabalho algumas horas por semana após o nascimento da Clara.

Achei a nossa atual babá através de um grupo de empregos do Facebook. Fiz um contato inicial e pedi referências. Liguei para os contatos indicados e marquei uma entrevista. Então, eu e o Fábio conversamos com ela e sentimos que era a melhor alternativa.

O que levamos em consideração: experiência (apesar de ser jovem, ela já trabalhou em escolas de educação infantil e, no último emprego, atendia o berçário), referências (obviamente positivas e de pessoas confiáveis) e características (desde o primeiro momento ela pareceu ser uma pessoa calma e tranquila – o que tem se confirmado com o tempo).

Enfim, estamos satisfeitos com a experiência. As crianças também parecem gostar dela e isso é fundamental. Sem falar na praticidade e no conforto de deixar os dois em casa, não precisar acordá-los e tirar da cama para levar para a escola (especialmente em dias frios).

Dicas que eu daria para quem quer procurar uma babá:

– Comece a procurar o quanto antes, para poder fazer uma seleção criteriosa e sem a pressão de precisar de alguém para o dia tal.
– Peça pelo menos duas referências. Pergunte sobre a personalidade da pessoa e características comportamentais.
– Verifique com os contatos de referência se a pessoa costuma ser pontual e se é de confiança.
– Não faça a entrevista sozinha. Combine para o marido ou outra pessoa próxima participar, para verificar as impressões de mais alguém.
– Na entrevista, pergunte sobre aspectos práticos: como a pessoa vai até o trabalho, se a chuva dificulta o transporte,…
– Deixe a pessoa interagir com as crianças já na entrevista, para que eles tenham um primeiro contato (e aqui entra o feeling de mãe na avaliação).
– Faça um contrato de experiência. Nunca é tarde para voltar atrás.
– O período de adaptação é muito importante. Aqui acompanhei a babá por 3 dias antes dela ficar sozinha com as crianças. Não foi muito tempo, mas o suficiente para eles se conhecerem melhor e eu me sentir confiante para sair.
– Uma vez escolhida a pessoa, seja muito clara. Mantenha uma relação de diálogo e indique como é a postura dos pais em determinadas situações. Assim, pais e babá podem agir em sintonia.

Criatividade e desenvolvimento infantil: protejam as paredes

O Vítor não vai na escola. Pela manhã fica com a babá e à tarde comigo. Sendo assim, tenho que sempre pensar em atividades e brincadeiras lúdicas para ele. Afinal, quando a criança fica em casa, é muito fácil cair no lugar comum e terminar com os pequenos na frente da televisão.

Uma das descobertas recentes é desenhar e pintar. No início, o Vítor não se envolvia muito, mas com o tempo começou a explorar o mundo de cores do giz de cera.

Na empolgação, comprei esta semana um pequeno kit de tintas. Em uma noite, antes do banho, dei o material para o Vítor e o deixei livre.

Ele simplesmente amou a experiência de pintar com os dedos! Foi muito divertido!

Concentrado

Concentrado

É ou não é um verdadeiro artista?

É ou não é um verdadeiro artista?

Acontece que explorar a criatividade dos filhos tem dois lados. Abaixo, um deles, nada interessante:

A parede estava muito sem graça, mamãe

Mamãe, a parede estava muito sem graça

Agora, vou ter que ter mais cuidado com o meu projeto de Monet, pois a criatividade dele não respeita contornos. Que continue assim! A parede a gente limpa depois.

Viagem para SP, parte III – Passeios e museus

Avenida Paulista

Impossível visitar São Paulo e não dar uma passadinha na Avenida Paulista. Vítor, típica criança de interior, ficou impressionado com os prédios, que chamava de “deie”.

Também aproveitamos o passeio na região para matar a saudade do Starbucks. Fomos na unidade da Alameda Santos, que estava praticamente vazia no domingo pela manhã. Assim, conseguimos ficar tranquilos com as crianças. Meu comportado filho mais velho (só que não) tocou o terror, puxando guardanapos, comendo educadamente (aham) bolo de chocolate e correndo entre as mesas.

Áquario de São Paulo

Passeio muito interessante para fazer com crianças. Vítor ficou encantado com os bichos, que eram bem variados. Minha irmã também gostou bastante, especialmente dos animais maiores, como os jacarés e as cobras. O lugar é organizado e a equipe atenciosa. É possível fazer todo trajeto com carrinho de bebê, pois os ambientes têm rampas e elevador. Nossa única reclamação é em relação ao preço. Pagamos R$ 25 por entrada promocional. O preço normal, se não me engano, é R$ 40. Além disso, os lanches e presentes na lojinha são para passar longe, pois tudo custa um absurdo.

Informações: AQUI

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Museu do Futebol

Vítor adora bola, então o Museu do Futebol foi uma ótima opção de passeio. Embora as atrações não sejam voltadas para o público infantil, as instalações e animações chamam a atenção dos pequenos, que não perdem um detalhe sequer. Meu pequeno era “bal”, “bal” para todo o lado, curioso com a exposição. Ingresso é baratinho (R$ 6) e o estacionamento é bem fácil e tranquilo. Entre os pontos positivos também está a equipe, muito educada e prestativa. Destaco ainda que o lugar disponibiliza carrinhos para os bebês (bem conservados e limpos, by the way).

Informações: AQUI

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Museu do Ipiranga

Atração um pouco cansativa para crianças. Vítor ficou entediado no museu e quando fomos para o jardim, para ele correr, acabou caindo e ralou a testa no asfalto. Chorou, sangrou e fomos embora, sem aproveitar o que talvez seria a melhor parte do passeio, pelo menos para ele. Um ponto muito negativo é que o local não tem elevador (embora tenha uma escadaria gigante – tivemos que carregar o carrinho). A equipe nos informou que em breve o local vai ser reformado e um elevador deve ser instalado.

Informações: AQUI

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Viagem para SP, parte II – Parques e praças

Parque do Ibirapuera – São Paulo

Pontos positivos:
– Várias pracinhas para as crianças brincarem
– Bastante espaço para caminhar em contato com a natureza
– Não tivemos nenhum problema no aspecto de acessibilidade, com o carrinho

Pontos negativos:
– No dia em que fomos estava lotado, pois era feriado (não sei se é sempre assim)
– Dificuldade para estacionar, talvez em decorrência do movimento
– Alguns pontos poluídos (um dos lagos, por exemplo)
– Alguns ciclistas imprudentes, que andavam fora da ciclovia

Informações: AQUI

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Espaço Verde Chico Mendes – São Caetano do Sul

Pontos positivos:
– Parque amplo e com diversas opções de lazer (quadras esportivas, pracinha, etc.)
– Lago com muitas tartarugas, que encantam as crianças
– Espaço limpo
– Rampas de acesso em determinados pontos, que facilitam o deslocamento com o carrinho

Pontos negativos:
– Pouco espaço para estacionar

Informações: AQUI

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Parque Municipal Engenheiro Salvador Arena – São Bernardo do Campo

Pontos positivos:
– Pracinha para bebês e para crianças maiores (espaços separados)
– Brinquedos de plástico, todos novos e muito bem conservados
– Todo parque com rampas e estrutura que permite fácil acesso com carrinho de bebê
– Aquário com diversos bichinhos
– Lancheria
– Banheiros limpos

Pontos negativos:
– Não tem estacionamento específico
– A água do aquário estava um pouco suja, então não era possível ver os peixes pelo vidro

Informações: AQUI

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Exemplo e alimentação

Meus pais não tomavam café da manhã quando eu era criança. Eu tenho dificuldade de comer quando acordo até hoje.
Meus pais não tinham o hábito de ingerir alimentos integrais. Eu não troco com naturalidade um pão branco por um integral.
Eu tenho foto com cerca de um ano e uma mamadeira de Coca-Cola ao lado. Atualmente, preciso me controlar para deixar refrigerante só para o fim de semana.

Enfim, a lista de situações é grande, mas acho que pelas três acima já dá para entender aonde eu quero chegar: somos o reflexo da aliementação da nossa família. Sim, pais são exemplos em diversos aspectos, entre eles no assunto hábitos alimentares.

Tendo isso em mente, percebi que chegou o momento do “ou vai ou racha” para mim. Com dois filhos pequenos em casa, não podia mais encarar a postura do “foda-se, a alimentação é minha e eu como o que eu quiser”. Não mesmo, a alimentção virou nossa, pois o que eu coloco na boca chama a atenção dos meus filhos, que vão querer o mesmo.

Quero que meus filhos comam salgadinho?
Quero que meus filhos comam fritura?
Quero que meus filhos tomem refrigerante?

Não.

Então eu não vou comer/tomar também.

O processo interno que me levou a toda reflexão e mudança de atitude no quesito alimentar é bem complexo. Vejam bem, eu nunca me considerei magra. Nunca, desde que eu me lembre, eu gostei do meu corpo e estive satisfeita com meu peso. Mas só agora, com um pouco mais de maturidade, percebi que a história vai muito além do peso, como nos mostra um documentário que foi um verdadeiro soco no estômago para mim (produção que, aliás, veio no momento mais oportuno possível para eu me fortalecer nas minhas escolhas).

De tal forma, assumi na minha casa uma postura diferente: cortei industrializados (como molho de tomate, sucos prontos, lanches congelados), reforcei o consumo de frutas, legumes e vegetais e troquei produtos como arroz, macarrão e pão por versões com grãos ou integrais.

Refrigerante já era raro, agora controlamos em todos os lugares que vamos. Fritura nunca fizemos, agora também evitamos em restaurantes e eventos. Bolachas recheadas e salgadinhos são coisas que o Vítor nem sequer conhece (e se depender da gente vai continuar sem experimentar por um bom tempo).

Somos radicais? Considero que não, pois existe uma flexibilidade e uma abertura para excessões. A questão é modificar a regra geral, para a consolidação dos hábitos.

É difícil? Sim, e muito, na minha opinião. É difícil reeducar o paladar, é difícil procurar novas receitas e alternativas, é difícil encarar horas na cozinha fazendo algo que dá para comprar congelado e jogar por 15 minutos no forno. É um exercício diário, que exige persistência. De qualquer forma, penso que vale a pena. Vale por mim, pelas crianças, pela nossa família. Vale pela qualidade de vida que podemos ter. Eu estou fazendo o investimento.

O que eu espero de uma escolinha/creche/berçario

– Que respeitem o meu filho e o tratem com carinho, não como “mais um”.
– Que incentivem o contato com livros e estimulem a imaginação.
– Que valorizem a individualidade de cada uma das crianças.
– Que se preocupem com a higiene das crianças e a limpeza do local.
– Que mostrem DVDs com conteúdo adequado e de forma moderada (nada de deixar os pequenos jogados na frente da televisão o dia inteiro).
– Que em hipótese alguma coloquem DVD do Patati Patatá. Que nem sequer toquem no nome desses palhaços malditos.
– Que tenham um cardápio saudável e respeitem as decisões dos pais para a alimentação dos filhos.
– Que tenham uma comunicação direta e transparente com os pais.
– Que não inventem mil e uma taxas durante o mês (pois as mensalidades já estão de muito bom tamanho).

É pedir demais, gente?