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Vítor: 2 anos de travessuras (e é só o começo)

Confira o top 5 de travessuras (registradas) do Vítor!

1 – Festa com o balde de lenço umedecido

Um segundo de descuido e o menino tira tudo para fora.

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2 – Creme de assaduras transformado em creme corporal

Além do rosto, corpo e roupa, o sofá também foi vítima.

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3 – Maizena na cama

Isso aconteceu 5 minutos antes da gente sair para viajar. Só o aspirador de pó que salva em momentos assim!

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4 – Nova decoração

Vítor achou as paredes da casa muito sem graça e decidiu pintar de giz de cera verde.
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5 – Come, mana!

No sábado pela manhã, eu estava sozinha com a dupla. Eis que vou pegar uma fruta para comer e o Vítor diz que quer banana. Entrego uma na mão dele e dois minutos depois, quando vou no quarto verificar o que ele e a irmã estão fazendo, vejo isso:
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Bonzinho, não? Deu para a mana! Tive que até pedir para ele sentar com ela e registrar o momento.
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É, minha gente. Logo, logo vão ser dois para aprontar. Daí que eu quero ver!

Expectativa e realidade

A expectativa era dormir as tão sonhadas 14 horas.

Na realidade, fiquei pouco mais de 7 horas na cama, em um deita e levanta sem fim. A Clara simplesmente acordou inúmeras vezes só para me lembrar que eu sou mãe e, provavelmente, só vou realizar meu doce sonho daqui muitos anos.

Fim.

Sonho dourado materno

Já tivemos muitas fases diferentes no que diz respeito ao sono das crianças. Desde períodos de noites maravilhosas, com mais de oito horas de paz, até momentos de caos absoluto, com um berrando em cada quarto a madrugada inteira.

Recentemente, a situação estava tranquila. Vítor acordava esporadicamente e Clara cerca de duas ou três vezes para mamar, mas jogo rápido, colo-mamazinho-berço.

Acontece, caras amigas, que o jogo virou. Faz umas duas semanas que a Clara passou a acordar muitas vezes. E quando eu falo muitas… são de fato muitas (por volta de OI-TO vezes e batendo a marca de mais de D-E-Z na quarta-feira). É mole?

Então, Dia das Mães chegando, sabe como é… eu tive uma ideia! E que brilhante ideia! Sabe o presente de Dia das Mães? Eu troco por uma noite inteira de sono. Mas tem que ser inteirinha e completa, com 12, 14 revigorantes horas.

Gostou da sugestão? Pois vem ver o que a mulherada da blogosfera tá pedindo de Dia das Mães no vídeo especial do Minha Mãe que Disse. Só coisa simples e modesta, como um encontro com a Madonna.

Aproveita e manda o link para o marido, destacando bem a parte dos presentes indesejados. Vai que ele aparece com produto de limpeza, né? Vai saber…

Enquanto as crianças dormem…

Todo dia à tarde faço as crianças dormirem, mas demorou um pouco até eu encontrar um jeito e ajustar a nossa rotina para que os dois deitassem no mesmo horário.

Agora, primeiro, faço a mamadeira do Vítor. Enquanto ele toma, amamento a Clara. Ela logo pega no sono, então posso deitar com o meu menino.

Canto algumas músicas ou conto uma história até ele se acalmar. Depois, fico dando uns tapinhas de leve no seu bumbum.

Durante o tempo em que fico no quarto a minha mente voa. Começo a pensar em tudo que tenho para fazer.

Preciso colocar a roupa na máquina, recolher a louça da mesa. Planejo o lanche da tarde, organizo mentalmente a lista do supermercado. Penso no post que quero escrever e no email do trabalho que ficou sem resposta.

Ao mesmo tempo, o sono vai me seduzindo e a vontade é ficar na cama mesmo. Junto todas as forças possíveis e levanto para, obviamente (rá), fazer tudo que projetei.

Mas adivinhem só. Enquanto as crianças dormem eu vou assistir TV. Ou olhar meus email. Ou simplesmente navegar na internet. Faço qualquer coisa, menos o que precisava fazer. Daí, quando decido mudar o foco e arrumar a bagunça da casa, a dupla acorda. Que azar, né?

#quemnunca

Confraria Baby

Para quem não sabe, mães, de modo geral, são pessoas que respiram os filhos. Elas vivem falando dos pequenos e têm sempre uma foto para mostrar, seja na carteira, na bolsa, no celular. Comentam sobre a última gracinha, falam de cocô e vômito sem pudor. Enfim, se interessam por tudo que diz respeito ao universo infantil.

Eu sou exatamente esse tipo de mãe e a maioria das minhas amigas ainda não são mães. Ou seja, sinto falta de ter com quem compartilhar assuntos relacionados à maternidade. Aquele negócio de trocar figurinhas, sabe?

Por isso, ver “nascer” um grupo de mães na minha cidade foi uma alegria sem tamanho. Através do Facebook, começamos a comercializar roupas, acessórios e sapatinhos das crianças. Com o tempo, passamos a buscar referências de serviços e a trocar experiências. E ontem, finalmente, conseguimos nos reunir. Pudemos conversar e colocar as crianças para brincar.

Foi um encontro um tanto improvisado, até pelo tempo, que insistiu em atrapalhar os nossos planos. Mesmo assim, valeu muito a pena!

A bagunça rolou solta

A bagunça rolou solta

Um dos trigêmeos da Raquel

Um dos trigêmeos da Raquel

Outro dos meninos da Raquel

Outro dos meninos da Raquel

Dona Clara

Dona Clara

Manu

Manu

Lara

Lara

Lucas, da Daiane

Lucas, da Daiane

Foi difícil fazer uma foto coletiva, tanto que a menos pior acabou com gente cortada :/

Foi difícil fazer uma foto coletiva, tanto que a menos pior acabou com gente cortada :/

Agora, que venham os próximos! A Confraria Baby está montada.

* Se você é de Venâncio Aires/RS e quer entrar no nosso grupo do Face, deixe o link do seu perfil nos comentários que eu adiciono.

A opção de ter uma babá

Sempre tive receio de ter uma babá cuidando dos meus filhos. Sentia insegurança em deixar as crianças com uma pessoa desconhecida.

Mesmo assim, no início do ano, acabei optando por procurar alguém. A situação indicava que era a melhor forma de voltar ao trabalho algumas horas por semana após o nascimento da Clara.

Achei a nossa atual babá através de um grupo de empregos do Facebook. Fiz um contato inicial e pedi referências. Liguei para os contatos indicados e marquei uma entrevista. Então, eu e o Fábio conversamos com ela e sentimos que era a melhor alternativa.

O que levamos em consideração: experiência (apesar de ser jovem, ela já trabalhou em escolas de educação infantil e, no último emprego, atendia o berçário), referências (obviamente positivas e de pessoas confiáveis) e características (desde o primeiro momento ela pareceu ser uma pessoa calma e tranquila – o que tem se confirmado com o tempo).

Enfim, estamos satisfeitos com a experiência. As crianças também parecem gostar dela e isso é fundamental. Sem falar na praticidade e no conforto de deixar os dois em casa, não precisar acordá-los e tirar da cama para levar para a escola (especialmente em dias frios).

Dicas que eu daria para quem quer procurar uma babá:

– Comece a procurar o quanto antes, para poder fazer uma seleção criteriosa e sem a pressão de precisar de alguém para o dia tal.
– Peça pelo menos duas referências. Pergunte sobre a personalidade da pessoa e características comportamentais.
– Verifique com os contatos de referência se a pessoa costuma ser pontual e se é de confiança.
– Não faça a entrevista sozinha. Combine para o marido ou outra pessoa próxima participar, para verificar as impressões de mais alguém.
– Na entrevista, pergunte sobre aspectos práticos: como a pessoa vai até o trabalho, se a chuva dificulta o transporte,…
– Deixe a pessoa interagir com as crianças já na entrevista, para que eles tenham um primeiro contato (e aqui entra o feeling de mãe na avaliação).
– Faça um contrato de experiência. Nunca é tarde para voltar atrás.
– O período de adaptação é muito importante. Aqui acompanhei a babá por 3 dias antes dela ficar sozinha com as crianças. Não foi muito tempo, mas o suficiente para eles se conhecerem melhor e eu me sentir confiante para sair.
– Uma vez escolhida a pessoa, seja muito clara. Mantenha uma relação de diálogo e indique como é a postura dos pais em determinadas situações. Assim, pais e babá podem agir em sintonia.

Um carro, dois bebês e três horas de viagem

No sábado, fomos para a praia. No total, deveriam ter sido três horas de viagem, mas como era feriado e tinha movimento, acabamos levando quatro. Agora, imaginem o que era a gente com casa, cachorro, papagaio, criançada e a minha irmã, tudo e todos dentro de um carro, por QUA-TRO horas. Imaginaram? Pois bem, garanto que foi pior. Muito pior.

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O plano era sair às 6h (assim como a ideia era de que a dupla fosse dormindo). Óbvio que não conseguimos. Partimos rumo ao litoral às 6h45min. Vítor e Clara acordados e com os olhos arregalados. “Logo eles dormem”, penso eu.

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Primeiros 20 minutos de tranquilidade e depois de um pouco de balanço os dois pegam no sono. Chego a pensar que vão dormir por todo trajeto. Engano.

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Lá pela metade do caminho eles acordam. Vamos de Palavra Cantada para tentar manter a calma. Funciona bem, mas por pouco tempo.

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Clara começa a ficar impaciente, com fome. Carro praticamente parado na rodovia, em função do movimento. Minha irmã, que está atrás com as crianças, começa a apelar para a mochila dos brinquedos.

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“Clara, olha aqui a bonequinha”. Vítor quer o mesmo brinquedo. Dá outro para a Clara. Ela chora. Quer peito. Mamãe canta. Aumenta o volume. Família toda dança. Clara chora.

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Carro anda um pouquinho e peço para parar. Assim, troco com a minha irmã e pulo para trás para amamentar com o carro em movimento. PAUSA. Alguém já tentou isso? Nossa, é uma verdadeira façanha dar o peito sem tirar o bebê da cadeirinha. Haja coluna! Porém, melhor assim do que deixar a segurança de lado. Vamos em frente. DESPAUSA.

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Clara mama um pouco, mas continua nervosa. Vítor começa a ficar entediado. Os dois choram em sinfonia. Aumenta o som, papai!

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CD da Palavra Cantada toca pela quarta vez na viagem. Tento mexer os braços freneticamente no espaço de 30 centímetros que sobra pra mim entre uma cadeirinha e outra. “Tibum, tibum, da cabeça ao bumbum, tibum, tibum, da cabeça ao bumbum”.

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Eu, com meu dom de errar todas as frases de uma música, impressiono com a voz desafinada. Os dois seguem chorando. Tenho vontade de descer e ficar na beira da estrada pedindo carona (claro que apenas para pessoas sem crianças no carro).

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Depois de tanto caos, Vítor se acalma e Clara tenta dormir. Faltam poucos minutos. Alegria geral da nação. Esboço um sorriso.

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Quatro horas na estrada e felizmente chegamos. Eu, Fábio, as crianças, minha irmã, o Dexter (nosso cachorro) e meia dúzia de malas. Só faltou um papagaio mesmo.

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A viagem foi cansativa, no entanto valeu a pena pelos dias que ficamos fora. E tem mais: na volta, eu fui recompensada por dois anjinhos que dormiram a viagem inteira. INTEIRA! Volta de Carnaval sem trânsito e em silêncio. O que mais eu poderia pedir? Consegui até superar a ida turbulenta (e começar a planejar a próxima viagem – afinal, mãe é assim, basta o filho dormir a noite toda que ela já pensa em fabricar mais um).

Viagem para SP, parte III – Passeios e museus

Avenida Paulista

Impossível visitar São Paulo e não dar uma passadinha na Avenida Paulista. Vítor, típica criança de interior, ficou impressionado com os prédios, que chamava de “deie”.

Também aproveitamos o passeio na região para matar a saudade do Starbucks. Fomos na unidade da Alameda Santos, que estava praticamente vazia no domingo pela manhã. Assim, conseguimos ficar tranquilos com as crianças. Meu comportado filho mais velho (só que não) tocou o terror, puxando guardanapos, comendo educadamente (aham) bolo de chocolate e correndo entre as mesas.

Áquario de São Paulo

Passeio muito interessante para fazer com crianças. Vítor ficou encantado com os bichos, que eram bem variados. Minha irmã também gostou bastante, especialmente dos animais maiores, como os jacarés e as cobras. O lugar é organizado e a equipe atenciosa. É possível fazer todo trajeto com carrinho de bebê, pois os ambientes têm rampas e elevador. Nossa única reclamação é em relação ao preço. Pagamos R$ 25 por entrada promocional. O preço normal, se não me engano, é R$ 40. Além disso, os lanches e presentes na lojinha são para passar longe, pois tudo custa um absurdo.

Informações: AQUI

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Museu do Futebol

Vítor adora bola, então o Museu do Futebol foi uma ótima opção de passeio. Embora as atrações não sejam voltadas para o público infantil, as instalações e animações chamam a atenção dos pequenos, que não perdem um detalhe sequer. Meu pequeno era “bal”, “bal” para todo o lado, curioso com a exposição. Ingresso é baratinho (R$ 6) e o estacionamento é bem fácil e tranquilo. Entre os pontos positivos também está a equipe, muito educada e prestativa. Destaco ainda que o lugar disponibiliza carrinhos para os bebês (bem conservados e limpos, by the way).

Informações: AQUI

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Museu do Ipiranga

Atração um pouco cansativa para crianças. Vítor ficou entediado no museu e quando fomos para o jardim, para ele correr, acabou caindo e ralou a testa no asfalto. Chorou, sangrou e fomos embora, sem aproveitar o que talvez seria a melhor parte do passeio, pelo menos para ele. Um ponto muito negativo é que o local não tem elevador (embora tenha uma escadaria gigante – tivemos que carregar o carrinho). A equipe nos informou que em breve o local vai ser reformado e um elevador deve ser instalado.

Informações: AQUI

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Viagem para SP, parte II – Parques e praças

Parque do Ibirapuera – São Paulo

Pontos positivos:
– Várias pracinhas para as crianças brincarem
– Bastante espaço para caminhar em contato com a natureza
– Não tivemos nenhum problema no aspecto de acessibilidade, com o carrinho

Pontos negativos:
– No dia em que fomos estava lotado, pois era feriado (não sei se é sempre assim)
– Dificuldade para estacionar, talvez em decorrência do movimento
– Alguns pontos poluídos (um dos lagos, por exemplo)
– Alguns ciclistas imprudentes, que andavam fora da ciclovia

Informações: AQUI

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Espaço Verde Chico Mendes – São Caetano do Sul

Pontos positivos:
– Parque amplo e com diversas opções de lazer (quadras esportivas, pracinha, etc.)
– Lago com muitas tartarugas, que encantam as crianças
– Espaço limpo
– Rampas de acesso em determinados pontos, que facilitam o deslocamento com o carrinho

Pontos negativos:
– Pouco espaço para estacionar

Informações: AQUI

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Parque Municipal Engenheiro Salvador Arena – São Bernardo do Campo

Pontos positivos:
– Pracinha para bebês e para crianças maiores (espaços separados)
– Brinquedos de plástico, todos novos e muito bem conservados
– Todo parque com rampas e estrutura que permite fácil acesso com carrinho de bebê
– Aquário com diversos bichinhos
– Lancheria
– Banheiros limpos

Pontos negativos:
– Não tem estacionamento específico
– A água do aquário estava um pouco suja, então não era possível ver os peixes pelo vidro

Informações: AQUI

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Viagem para SP, parte I – Malas e avião

Viajar com criança não é fácil. Exige planejamento, disposição e malas, muitas malas.

Nós fomos para São Paulo no final do ano, visitar a família do Fábio. Escalamos a minha irmã mais nova, Rafaela, para ir junto. Ela não conhecia a cidade e, além de passear, poderia nos ajudar com as crianças – o que fez toda diferença.

Diante da experiência, destaco algumas dicas para quem quiser se aventurar com bebê mundo afora.

– Viajamos com dois bebês. A Clara estava com 3 meses e o Vítor com 1 ano e 8 meses. Sendo assim, optamos por levar canguru e sling para a Clara e um carrinho estilo guarda-chuva para o Vítor. Em alguns museus e shoppings, a gente pegava carrinho disponível no lugar para a Clara. Em determinados passeios, ela foi grudadinha em mim ou no Fábio o tempo inteiro. Decidimos levar apenas um carrinho para facilitar, pois já teríamos muita bagagem. Acho que isso deve ser avaliado por cada família, levando em consideração também se o bebê está adaptado com canguru, sling ou carrinho.

– Para a viagem, fiz uma “mochila da diversão” para o Vítor. Ali, coloquei biscoitos, uma garrafinha de água, um livrinho e alguns brinquedos pequenos. Isso garantiu que ele tivesse o que fazer no aeroporto e durante o voo. Minha irmã também baixou alguns vídeos que ele gosta no Ipod dela, para que ele assistisse quando estivesse muito entediado. Ambas estratégias funcionaram bem e garantiram uma viagem tranquila.

– Coloquei todos os nossos documentos em uma pastinha (certidão de nascimento e carteira de vacinação das crianças, nossas identidades e todas as passagens). Assim, ficou prático e agilizou na hora do check-in e do embarque. Mas atenção! Cuidado com a pasta. A criatura aqui, vulgo eu, conseguiu deixá-la dentro do avião na volta. Lembrei quando cheguei em casa e comecei a arrumar tudo. Daí, tivemos que ligar para a companhia aérea, que por sorte achou tudo uns dias depois. Mas enfim, foi um transtorno e uma preocupação.

– Eu gosto de levar mochila ao invés de bolsa de bebê em viagens de avião com as crianças. Assim, fico com as mãos disponíveis para dar atenção aos pequenos. No entanto, quando fomos para SP, era tanta coisa que não consegui me livrar de uma bolsa grande além da mochila.

– Acho importante separar casaco para a família inteira, mesmo no verão. Também deixei na mala de mão duas mantinhas para as crianças, pela questão do ar condicionado em ambientes fechados.

Amanhã posto um pouco sobre os passeios que fizemos na capital paulista (:

No fundo as mil e uma malas (isso que parte da bagagem já tinha sido despachada)

No fundo as mil e uma malas (isso que parte da bagagem já tinha sido despachada)

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Minha irmã e o Vítor, com o casaco que muito foi útil, mesmo em pleno dezembro