A espera pela Clara tem sido marcada por uma serenidade única. Obviamente, estou na expectativa pelo nascimento, mas é tão diferente da primeira vez…
No final da gravidez do Vítor eu estava insuportável, tanto que quase optei por induzir o parto um dia antes dele resolver nascer. Hoje, apenas agradeço por não ter deixado a ansiedade tomar conta e ter seguido minha intuição de esperar.
Espera que agora passa num ritmo até rápido demais. Tenho uma lista de coisas para fazer, para passar o tempo e deixar tudo em dia. No entanto, vejo que não vou conseguir vencer tópico por tópico, isso que nem é tanta coisa assim.
Acontece que tenho me permitido curtir o momento atual, sem muita neura. Vítor teve virose na última semana e aproveitei para ficar com ele. Quando o pequeno melhorou e voltou para a escola eu me dei o luxo de dormir uma tarde inteirinha (vejam bem, sozinha em casa, sem barulho nenhum, um verdadeiro luxo para qualquer mãe!).
Então assim vamos indo, um dia de cada vez. Curtindo o fim. Fim da gravidez, da vida de mãe de um, de uma fase familiar incrível que foi a chegada do nosso primeiro filho. Vamos ver se o próximo post já não vai ser de começo…
“O fim é lindo. Do crepúsculo, de uma vela, de uma chuva. O fim é esperançoso, exigente. Pancadas de beleza. O som e o sol pulam como um suicida ao avesso para dentro da vida” (Carpinejar)