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Vamos fugir?

A melhor parte da minha atual flexibilidade de horários no trabalho é, sem dúvida, poder passar mais tempo com os meus filhos. Mas não é só uma questão de quantidade de horas, trata-se de tempo útil, digamos assim.

Antes da Clara nascer, eu trabalhava das 13h30min às 19h30min e ficava de manhã e à noite com o Vítor. No entanto, era um tempo improdutivo por ser horário de tarefas (acordar, trocar de roupa, tomar café da manhã, se arrumar para sair, chegar, jantar, dar banho, etc.). Então, mesmo ficando uma boa parte do dia com ele, não sobrava tempo para brincar e passear.

Agora, tenho as tardes só para a gente, o que por si só é uma delícia. Sem horário, sem compromisso. Porém, busco aproveitar para inventar coisas novas e apresentar lugares diferentes para o Vítor, que está em uma fase de muito companheirismo para qualquer aventura.

Na semana passada, por exemplo, eu tinha orientação do mestrado na cidade vizinha, Santa Cruz do Sul, que fica meia hora de carro. Como eu já iria com a Clara, minha pequena companheira de estudos, pensei: vamos fazer diferente, hoje o Vítor também vai! Chamei minha super irmã, sempre presente, e lá fomos nós quatro passear um pouco.

Decidimos ir na Gruta dos Índios, parque ecológico com bastante verde e alguns animais (um pequeno zoo, com macacos, papagaios, jacaré, etc.).

O Vítor simplesmente amou cada detalhe do local e a possibilidade de explorar o ambiente. Brincou até cansar. A Clara também curtiu a sombra e a temperatura agradável. Enfim, uma excelente forma de quebrar a rotina e aproveitar a leveza da vida.

Minha irmã levando o Vítor para ver os macacos pela décima vez!

Minha irmã levando o Vítor para ver os macacos pela décima vez!

Como não renovar as energias em um local assim?

Como não renovar as energias em um local assim?

E que venham mais fugidas por aí!

Viagem para SP, parte III – Passeios e museus

Avenida Paulista

Impossível visitar São Paulo e não dar uma passadinha na Avenida Paulista. Vítor, típica criança de interior, ficou impressionado com os prédios, que chamava de “deie”.

Também aproveitamos o passeio na região para matar a saudade do Starbucks. Fomos na unidade da Alameda Santos, que estava praticamente vazia no domingo pela manhã. Assim, conseguimos ficar tranquilos com as crianças. Meu comportado filho mais velho (só que não) tocou o terror, puxando guardanapos, comendo educadamente (aham) bolo de chocolate e correndo entre as mesas.

Áquario de São Paulo

Passeio muito interessante para fazer com crianças. Vítor ficou encantado com os bichos, que eram bem variados. Minha irmã também gostou bastante, especialmente dos animais maiores, como os jacarés e as cobras. O lugar é organizado e a equipe atenciosa. É possível fazer todo trajeto com carrinho de bebê, pois os ambientes têm rampas e elevador. Nossa única reclamação é em relação ao preço. Pagamos R$ 25 por entrada promocional. O preço normal, se não me engano, é R$ 40. Além disso, os lanches e presentes na lojinha são para passar longe, pois tudo custa um absurdo.

Informações: AQUI

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Museu do Futebol

Vítor adora bola, então o Museu do Futebol foi uma ótima opção de passeio. Embora as atrações não sejam voltadas para o público infantil, as instalações e animações chamam a atenção dos pequenos, que não perdem um detalhe sequer. Meu pequeno era “bal”, “bal” para todo o lado, curioso com a exposição. Ingresso é baratinho (R$ 6) e o estacionamento é bem fácil e tranquilo. Entre os pontos positivos também está a equipe, muito educada e prestativa. Destaco ainda que o lugar disponibiliza carrinhos para os bebês (bem conservados e limpos, by the way).

Informações: AQUI

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Museu do Ipiranga

Atração um pouco cansativa para crianças. Vítor ficou entediado no museu e quando fomos para o jardim, para ele correr, acabou caindo e ralou a testa no asfalto. Chorou, sangrou e fomos embora, sem aproveitar o que talvez seria a melhor parte do passeio, pelo menos para ele. Um ponto muito negativo é que o local não tem elevador (embora tenha uma escadaria gigante – tivemos que carregar o carrinho). A equipe nos informou que em breve o local vai ser reformado e um elevador deve ser instalado.

Informações: AQUI

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Viagem para SP, parte II – Parques e praças

Parque do Ibirapuera – São Paulo

Pontos positivos:
– Várias pracinhas para as crianças brincarem
– Bastante espaço para caminhar em contato com a natureza
– Não tivemos nenhum problema no aspecto de acessibilidade, com o carrinho

Pontos negativos:
– No dia em que fomos estava lotado, pois era feriado (não sei se é sempre assim)
– Dificuldade para estacionar, talvez em decorrência do movimento
– Alguns pontos poluídos (um dos lagos, por exemplo)
– Alguns ciclistas imprudentes, que andavam fora da ciclovia

Informações: AQUI

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Espaço Verde Chico Mendes – São Caetano do Sul

Pontos positivos:
– Parque amplo e com diversas opções de lazer (quadras esportivas, pracinha, etc.)
– Lago com muitas tartarugas, que encantam as crianças
– Espaço limpo
– Rampas de acesso em determinados pontos, que facilitam o deslocamento com o carrinho

Pontos negativos:
– Pouco espaço para estacionar

Informações: AQUI

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Parque Municipal Engenheiro Salvador Arena – São Bernardo do Campo

Pontos positivos:
– Pracinha para bebês e para crianças maiores (espaços separados)
– Brinquedos de plástico, todos novos e muito bem conservados
– Todo parque com rampas e estrutura que permite fácil acesso com carrinho de bebê
– Aquário com diversos bichinhos
– Lancheria
– Banheiros limpos

Pontos negativos:
– Não tem estacionamento específico
– A água do aquário estava um pouco suja, então não era possível ver os peixes pelo vidro

Informações: AQUI

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Da magia do circo

Sempre gostei de circo (circo, não de palhaço). Desde pequena eu ficava fascinada com os malabaristas e trapezistas. Pensava em como eles conseguiam fazer tudo aquilo, transformar o corpo e a expressão em arte de um jeito único.

Lembro das idas ao circo com meu avô, quando tudo era permitido. Quer pipoca? O vô dá. Algodão doce? Pode escolher. Brinquedinho bigiganga? É só pegar.

Ele era o único da família que aceitava o desafio de se equilibrar em arquibancadas apertadas com a netinha no colo. Era no braço dele que eu escondia o rosto quando ficava com medo do Globo da Morte. Era com ele que eu compartilhava toda aquela magia do circo.

Fui crescendo e virei substituta do meu avó na tarefa de acompanhante de circo. Levei meu irmão, meus primos, minha irmã. E agora em novembro foi a vez de fazer a estreia do Vítor.

Ele chegou tímido, olhando surpreso para a lona. Ficou com fome e mamou no colinho da mamãe. Quando o show começou procurou os palhaços. Depois ficou hipnotizado com a música, a cor e o movimento do espetáculo.

Nem preciso dizer que vamos repetir muito o passeio. Afinal, quero que o Vítor tenha boas lembranças, assim como eu. Que ele consiga perceber toda magia só de ouvir um carro de som anunciando que o circo chegou. E ao fechar os olhos possa sentir o cheirinho nostálgico que acompanha todo e qualquer picadeiro.



Será que ele gostou? (Até sem camisa a criança ficou, 40 graus embaixo da lona!)

Porto Alegre (com bebê) for dummies

Semana passada o Fábio foi fazer um curso em Porto Alegre, durante 5 dias. Fiquei sozinha com o Vítor e logo me organizei para tirar folga sexta e conseguir ir encontrá-lo e passear um pouco. Além disso, era aniversário de uma amiga muito querida, a Paula, madrinha do Vítor.

Quinta de noite comecei a me organizar. O plano era levar apenas uma mochila, para ficar mais fácil o deslocamento com o Vítor, mas na hora de guardar tudo vi que precisaria de mais uma bolsa. Afinal, sair com bebê é um caos, pois o kit obrigatório é infinito: roupas extras (vai que suja), casaco (vai que esfria), manga curta (vai que esquenta),…

Então na sexta de manhã lá fui eu com: uma mochila, uma bolsa, um carrinho e o Vítor. Oi coluna, sua linda!

Fomos de ônibus até Porto Alegre. A viagem dura cerca de 2 horas e é bem tranquila. Escolhi um horário que não tem muito movimento, assim consegui ficar com o banco do lado livre para me acomodar melhor com o Vítor.

Na cidade nos deslocamos de tudo que é jeito: ônibus, táxi, carro. Vítor foi um parceirão e não reclamou de nada, pelo contrário, curtiu muito observar o movimento e as novidades (sacomé, gurizinho de interior vai para a cidade grande e fica deslumbrado, tadinho, nunca viu tanto prédio, carro e gente em um dia só).


Nosso itinerário: bairro Bom Fim, PUCRS, Shopping Moinhos de Vento e Parcão. Sem contar a noite em Guaíba, cidade vizinha onde era o aniversário.

Algumas considerações:

– Andar de ônibus com o carrinho é complicado, pois nem todos quase nenhum tem rampa de acesso. O jeito é contar com a boa vontade do cobrador ou de algum passageiro e disso eu não posso reclamar, pois sempre tinha alguém para ajudar.
– O Shopping Moinhos é uma boa opção de passeio. Ele não é tão movimentado, além disso possui carrinhos (para quem não leva o do bebê) e um excelente fraldário.
– Eu não levei suco de casa, pois prefiro oferecer algo feito na hora para o Vítor. Então nos lugares que fui optei por pedir um suco natural sem açúcar para mim e colocar um pouquinho na mamadeira do Vítor. Ele adorou o suco de limão da Lancheria do Parque, no Bom Fim, e o de uva com amora do Saúde no Copo, do Moinhos. Tudo sugar free e fresquinho.


– O Parcão é outra ótima sugestão. Parque limpo, bonito e paraíso dos bebês e cachorros, todos na mais pacífica convivência. Vale levar uma toalha ou lençol e se jogar na grama. Para as crianças maiores tem parquinho e a dica é caminhar na margem do laguinho procurando tartarugas.


Tá, eu sei que sou suspeita, pois morei quase 5 anos em Porto Alegre. Na cidade vivi um período muito intenso da minha vida, fiz faculdade, conheci muita gente, comecei minha vida profissional. Mas não adianta… PORTO ALEGRE É DEMAIS!

Em novembro vamos de novo, daí posto mais algumas dicas! E vai ter encontro de blogueiras gaúchas, viu?!

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