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Viagem para SP, parte I – Malas e avião

Viajar com criança não é fácil. Exige planejamento, disposição e malas, muitas malas.

Nós fomos para São Paulo no final do ano, visitar a família do Fábio. Escalamos a minha irmã mais nova, Rafaela, para ir junto. Ela não conhecia a cidade e, além de passear, poderia nos ajudar com as crianças – o que fez toda diferença.

Diante da experiência, destaco algumas dicas para quem quiser se aventurar com bebê mundo afora.

– Viajamos com dois bebês. A Clara estava com 3 meses e o Vítor com 1 ano e 8 meses. Sendo assim, optamos por levar canguru e sling para a Clara e um carrinho estilo guarda-chuva para o Vítor. Em alguns museus e shoppings, a gente pegava carrinho disponível no lugar para a Clara. Em determinados passeios, ela foi grudadinha em mim ou no Fábio o tempo inteiro. Decidimos levar apenas um carrinho para facilitar, pois já teríamos muita bagagem. Acho que isso deve ser avaliado por cada família, levando em consideração também se o bebê está adaptado com canguru, sling ou carrinho.

– Para a viagem, fiz uma “mochila da diversão” para o Vítor. Ali, coloquei biscoitos, uma garrafinha de água, um livrinho e alguns brinquedos pequenos. Isso garantiu que ele tivesse o que fazer no aeroporto e durante o voo. Minha irmã também baixou alguns vídeos que ele gosta no Ipod dela, para que ele assistisse quando estivesse muito entediado. Ambas estratégias funcionaram bem e garantiram uma viagem tranquila.

– Coloquei todos os nossos documentos em uma pastinha (certidão de nascimento e carteira de vacinação das crianças, nossas identidades e todas as passagens). Assim, ficou prático e agilizou na hora do check-in e do embarque. Mas atenção! Cuidado com a pasta. A criatura aqui, vulgo eu, conseguiu deixá-la dentro do avião na volta. Lembrei quando cheguei em casa e comecei a arrumar tudo. Daí, tivemos que ligar para a companhia aérea, que por sorte achou tudo uns dias depois. Mas enfim, foi um transtorno e uma preocupação.

– Eu gosto de levar mochila ao invés de bolsa de bebê em viagens de avião com as crianças. Assim, fico com as mãos disponíveis para dar atenção aos pequenos. No entanto, quando fomos para SP, era tanta coisa que não consegui me livrar de uma bolsa grande além da mochila.

– Acho importante separar casaco para a família inteira, mesmo no verão. Também deixei na mala de mão duas mantinhas para as crianças, pela questão do ar condicionado em ambientes fechados.

Amanhã posto um pouco sobre os passeios que fizemos na capital paulista (:

No fundo as mil e uma malas (isso que parte da bagagem já tinha sido despachada)

No fundo as mil e uma malas (isso que parte da bagagem já tinha sido despachada)

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Minha irmã e o Vítor, com o casaco que muito foi útil, mesmo em pleno dezembro

A casa também é do bebê

Agora que nos mudamos aproveitei a oportunidade para deixar a casa mais acessível para o Vítor. Penso que os bebês e as crianças devem se sentir realmente parte da família. Para tanto, uma das etapas é fazer com que eles se identifiquem com o lugar onde moram e saibam que o espaço também é deles.

Sendo assim, aqui em casa o Vítor é livre e pode entrar em todos os cômodos da casa. Procuro não deixar nada quebrável ou perigoso (como remédios) onde ele alcança. Na cozinha ele só vai com algum adulto, para evitar que mexa nas gavetas ou no armário. No entanto, não tratamos o lugar como proibido.

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Uma ideia que coloquei em prática no novo apartamento foi deixar coisas do Vítor em diferentes peças da casa. Além de reforçar a identificação dele com o lar é uma estratégia que ajuda muito enquanto arrumo ou limpo a casa. Assim, ele pode me seguir e brincar com o que acha em cada espaço.

– Alguns brinquedos na estante da sala, ao alcance do Vítor:


– Foto dele com a gente na parte baixa da estante (ele adora beijar a si mesmo na foto):


– Livro de banho favorito no banheiro:


– Nosso quarto sempre tem alguns carrinhos espalhados:


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Como o Vítor anda pela casa inteira tive que escolher com cuidado o que colocar nas gavetas e nas partes mais baixas dos armários e das estantes. No escritório, por exemplo, preenchi a primeira prateleira do livreiro com caixas vazias de games. O Vítor pode mexer tranquilamente (e ele adora, principalmente quando acha um jogo de futebol, fica gritando “a bol, a bol”). A parte ruim é ter que juntar tudo mil vezes por dia, mas enfim, faz parte!

5 dicas para facilitar a hora do almoço

A gente almoçava fora todos os dias para conseguir agilizar o meio dia. Assim, eu podia ficar com o Vítor durante a manhã sem me preocupar com comida e louça. Mantemos o mesmo esquema no primeiro mês de vida da Clara (exceto logo que ela nasceu, quando o Fábio estava de licença e cozinhava).

No entanto, era um gasto que estava pesando no nosso orçamento mensal e decidimos voltar a almoçar em casa. Acontece que cozinhar com crianças por perto é sempre complicado. Esquenta água para o arroz, troca uma fralda, coloca a carne no forno, liga a televisão para o bebê e assim por diante. Então, seguem 5 dicas para tentar facilitar as coisas e ter sucesso na cozinha.

1 – Ter um cardápio: montar um cardápio semanal ajuda bastante, principalmente na hora de fazer a lista do supermercado. Aqui em casa o fixamos na geladeira, assim fica prático para marcar qualquer sugestão ou substituição.


2 – Adiantar alguns pratos: tento adiantar o almoço na noite anterior, quando o Fábio está em casa e pode me ajudar com as crianças. Hoje, por exemplo, montei uma lasanha. Amanhã esquento o arroz que sobrou da janta, coloco a lasanha no forno e escolho alguns legumes.

3 – Usar e abusar do forno: quer coisa mais prática do que colocar uma carne no forno e fazer um arroz rápido? Não dá trabalho nenhum e pode ser uma salvação em dias complicados com as crianças. Uma dica é colocar uma batata picada junto com a carne, eu adoro!

4 – Deixar a salada separada: procuro deixar o alface, por exemplo, separado folha por folha e já lavado. Os tomates também podem ficar limpos e prontos para servir. Assim não tem desculpa para não ter salada no almoço.



5 – Separar a louça: uma boa dica é deixar pratos, talheres e copos separados em um canto da mesa já na noite anterior. Para evitar pó ou contato com algum inseto basta colocar um pano de prato em cima. Na hora do almoço é só distribuir a louça.

Amamentação: uma nova chance para mim

Minha primeira história de amamentação terminou quando o Vítor estava com 3 semanas de vida. Ele mamou no peito até praticamente 5 meses, mas com 3 semanas tomou leite artificial pela primeira vez, na mamadeira.

A partir daquela maldita mamadeira foi decretado o fim precoce da amamentação, por uma sucessão de trapalhadas.

Eu não sabia amamentar, então sentia dor. O peito encheu, não soube esvaziar. O bico rachou. A pomada não dava conta e eu rezava para a próxima mamada demorar. Vítor dormia bastante e o intervalo entre as mamadas foi ficando grande demais. Minha produção baixou. O bebê cresceu e começou a demandar mais. Daí BAM! O leite artificial e a mamadeira surgiram como um milagre. A criança parou de chorar (viu que era fome, mãezinha?), o peito sarou e fim de papo. Segui com a duplinha peito e mamadeira enquanto foi possível e com 4 meses e pouco aconteceu o desmame natural (?).

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Situações que hoje consigo enxergar: eu não insisti na amamentação e não me entreguei (a entrega, mas uma vez ela!), não recebi orientação (tanto no início quanto nos momentos de crise, como por exemplo quando o peito rachou), não tive apoio e incentivo (inclusive de pessoas próximas), ouvi muito pitaco e muito blablablá.

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Diante de tudo que deu errado na primeira vez surgiu uma vontade grande de acertar na segunda, de fazer melhor. Claro que o sentimento foi crescendo conforme minha visão da maternidade ia se moldando, da mesma forma que aconteceu em relação ao parto. Então mais uma vez tratei de usar a informação como aliada. Li sobre posições para amamentar, indicações de pomadas, conchas de amamentação, enfim, tudo que poderia me ajudar a construir uma nova história de amamentação. E aqui estamos, no início da nova estrada.

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A Clara nasceu e foi direto para o seio. Ela mamou ainda na sala de parto, diferente do Vítor, que foi pro peito cerca de duas horas depois.

Em casa, a “descida” do leite resultou em peitos gigantes e latejando de dor. Comecei a tirar um pouco depois de cada mamada, com as mãos. Geralmente, eu ia para o chuveiro, pois a água quente ajudava a relaxar. Foram dois ou três dias extremamente cansativos, porém logo depois a produção começou a ficar regulada com a demanda da Clara.

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O que me ajudou e acredito que ainda vai ajudar:

– Tirar o leite com as mãos: no início pode parecer complicado, mas com o tempo a gente fica craque! Eu prefiro tirar o leite no banho, mas também uso bolsa de água quente quando não quero ir para o chuveiro. Daí faço assim: primeiro água quente, compressa ou bolsa de água quente para relaxar. Depois um pouquinho de massagem no seio e por último a retirada do leite, de forma suave, para não machucar.

– Conchas de amamentação: usei principalmente nas duas primeiras semanas, quando meu peite enchia muito rápido. Comprei um modelo da marca Lolly e super indico. Optei pelo modelo 35 S Base Macia.

– Pomada: usei a famosa Lansinoh. Não paguei tão caro, pois um amigo trouxe do exterior. No Brasil o preço é bem elevado, mas vale a pena (e ela rende bastante!).

– Almofada de amamentação: prefiro usar quando o bebê está maiorzinho e mais pesado. Dá suporte e alivia a dor nos braços.

– Bomba de leite elétrica: comprei uma bomba elétrica pensando em estimular a produção quando for necessário e no fim da licença maternidade (volto a trabalhar quando a Clara estiver com 4 meses e meio e quero amamentar exclusivamente até os 6 meses). Por indicação optei por uma Medela Mini Eletric. Ela recém chegou e ainda não testei. Quando começar a usá-la posso escrever mais sobre o assunto.

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Alguém pode dizer: nossa, mas como tu gastou com a lista aqui de cima. Pois é, gastei sim. Mas quer saber? O custo de tudo não ultrapassa 4 ou 5 meses de leite artificial.

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Eu escolhi investir na amamentação e vou me esforçar para construir uma nova história. Uma nova história para mim e para a minha filha, que vai ter leite materno pelo tempo que for possível e que ela quiser. Boa sorte para a gente!

Aniversário verde: dicas Crescer

A dica de festa sustentável de hoje (que deveria ter sido postada sexta, shame on me) é uma matéria da Crescer.

Trata-se de uma lista de 10 ideias simples para ter uma festa mais natural. Abaixo os itens.

O texto completo você encontra aqui.

1 – Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. A máxima de Lavosier pode e deve ser seguida ao pé da letra quando o assunto é decoração. Em vez de gastar com materiais caros e não reaproveitáveis, opte por reutilizar o que há de sobras de papelão e isopor em sua casa. Com papéis reciclados coloridos, papel marché confeccionado a partir da reciclagem de jornal e colagens, até mesmo de folhas de árvores, é possível construir um bonito cenário para a festa.

2 – Para quem não abre mão de usar bexigas coloridas como enfeite, é possível encontrar balões de gás produzidos com borracha biodegradável. O único problema é como, ao fim da festa, garantir um destino correto ao que sobra, uma vez que ainda é difícil encontrar estabelecimentos encarregados de reciclá-los.

3 – Na hora de servir as guloseimas, troque os tradicionais pratinhos e copos de plástico pelos feitos de papel, facilmente recicláveis. Muitas lojas especializadas vendem kits temáticos e coloridos, que dão um charme ao aniversário. Já os talheres de plásticos podem ser substituídos por outros convencionais ou de bambu, encontrados até mesmo em lojas de R$ 1,99.

4 – Na hora do bolo, inove usando velas confeccionadas a partir de cera produzida por abelhas. Nas casas especializadas, você as encontra em cores e formatos diferentes, como anjos, flores e as tradicionais lisas. Os preços variam de R$ 3 a R$ 10.

5 – Para combinar com o clima de respeito e aproveitamento dos recursos naturais, invista em um cardápio saudável e nutritivo. Para beber, abuse dos sucos de frutas naturais, preferencialmente orgânicas. As frutas da estação têm, em geral, custo mais baixo e são mais ricas em nutrientes por serem frescas.

6 – Para comer, deixe de lado as frituras. Dê preferência aos salgadinhos de forno, bem mais saudáveis. Na hora de fazer a pipoca, opte pelo milho tradicional no lugar daquelas para micro-ondas. Outra boa escolha são os palitinhos de frutas – com banana, uva e morango – banhados ao chocolate e os sanduichinhos de pão integral, queijo minas e peito de peru.

7 – Na hora da recreação, para as crianças menores, pode-se simular um jogo de trilha, no qual os participantes respondem a diferentes questões relacionadas ao meio ambiente, como qual é a cor da lixeira onde deve-se jogar vidros. Quem acertar, avança casas, podendo voltar ou pagar prendas se errar.

8 – Os pais que preferem atividades artísticas podem promover um concurso de pinturas com tintas feitas a partir de pigmentos da terra. A receita é bem fácil: misture água e cola (100 ml para cada) e adicione 25 g do pigmento de sua preferência (pó de café, urucum ou a própria terra). Dependendo da quantidade adicionada, há a variação de tons.

9 – Mantenha no espaço da festa diferentes lixeiras, cada uma voltada para a coleta de um tipo de material. Dessa forma, as crianças podem pôr em prática uma das medidas mais importantes para a conservação da natureza: dar o fim certo aos diferentes tipos de lixo.

10 – E para o fim da festa, uma lembrancinha diferente. Se todo mundo um dia deveria plantar uma árvore, por que não oferecer um kit de plantação aos convidados? Além de simpático, é uma diversão para filhos e pais fazerem juntos. A Le Petit Vert oferece kits, com mudas de árvore e ervas, com custos para encomendas de 50 unidades que variam de R$ 4 (sachês de sementes) a R$ 18,20 (mudas de árvores maiores).

* Não esqueça de participar do sorteio da gravadora MCD! Basta clicar aqui!

Testado Pela Mamãe

O Testado Pela Mamãe é um site cheio de dicas para mães de primeira, segunda ou décima viagem. Não importa quantos filhotinhos, o que importa é compartilhar informações sobre os mais diversos produtos do mundo mamãe/bebê.

As resenhas vão desde fraldas até brinquedos e acessórios. No final de cada texto um resuminho com pontos positivos, negativos e preço médio.

Sou super fã do site e até coloquei um selinho aqui no blog. Depois mandei email e participei do “Nossas Leitoras”. Tá lá na página um textinho de apresentação do “projeto de mãe” e uma foto.

Para quem não viu é só clicar na imagem abaixo que vai direto para o link 😉