Arquivo mensal: julho 2011

Mãe aos 20 e pouquíssimos anos

Eu engravidei com 21 anos. Pari com 22.

Fora da realidade? Não, definitivamente não. Muitas mulheres têm filhos antes mesmo dos 20. Algumas por opção, outras pelo destino. Mas acontece que ser mãe cedo não é nada fácil. Na verdade, ser mãe nunca é fácil, sempre existe aquela carga gigantesca de responsabilidade em gerar e criar um pequeno ser que vai te ter como base pra tudo na vida. Não é mole!

Agora imagina carregar ainda rótulos de inexperiente, ingênua e até de idealista? Pois é. Super comum quando a mãe em questão é jovem.

Às vezes eu sinto que algumas pessoas não dão credibilidade para mães novas. Percebo olhares desconfiados, reconheço indiretas maldosas. É como se eu tivesse engravidado por ignorância e estivesse exercendo a maternidade por obrigação. Porém não é nada disso.

Oi, meu nome é Ananda, tenho 22 anos, sou praticamente casada e tenho um filho.

Acho ruim? Nenhum pouco. Minha realidade é resultado de escolhas conscientes. Senti que já estava pronta para uma nova etapa e entrei de cabeça. Hoje me sinto feliz e realizada, muito bem, obrigada!

Aliás, vejo o fato de ser mãe cedo como algo muito positivo na minha vida. Ganhei em responsabilidade, maturidade e em autoconhecimento. Sem falar na coisa fofa que tá dormindo aqui do lado.

Preciso dizer mais alguma coisa? #inlove

Resultado do sorteio!

Finalmente chegou o dia do sorteio dos 6 meses do blog! Primeiro a lista das participantes (lembrando que quem divulgou o sorteio o Twitter ganhou um número a mais):

1 – Leticia Juliatto
2 – Bruna Rockenbach
3 – Bruna Rockenbach
4 – Ivana Luckesi
5 – Ivana Luckesi
6 – Fernanda Avena Costa
7 – Leticia
8 – Julia G.S.Frias
9 – Jacqueline B. Fayao de Andrade
10 – Jacqueline B. Fayao de Andrade
11 – Regina de Araújo oliveira
12 – Claudia
13 – Luciana
14 – Chris Ferreira
15 – Roberta Gerhard Döring
16 – Paula Cunha Tanscheit
17 – Édina Lúcia Hinterholz
18 – Daniele Brito
19 – Rosi Costa Caleffi
20 – Sarah Moura
21 – Ilana
22 – Claudia Denise
23 – Claudia Denise
24 – Cintia
25 – Eliane de Sá
26 – Angela Bolzoni Simon
27 – Angela Bolzoni Simon
28 – Jacqueline Braga
29 – Lurdenia costa
30 – Lurdenia costa

E o número sorteado foi…


Número da Paula!

Parabéns, amiga! Vou entrar em contato para a gente combinar a entrega dos presentinhos 😉

Um post cheio de fotos…

…para pedir desculpas pela minha ausência!

Vamos então aos fatos e as fotos.

Vítor continua o galã do balde. Ele adora o banho! É sucesso absoluto aqui em casa.


Mas a grande “moda” agora é ficar sentado com apoio. Coloco ele encostado no sofá e ficamos batendo o maior papo. De vez em quando ele fica sentadinho olhando o Dexter brincar no chão. Sem falar nas mãozinhas. Fica segurando uma na outra. Dá um look aqui na foto que mimo!


E por falar em mãos, o Vítor começou a descobrir também texturas. Ele gosta de passar a mão em objetos de materiais diferentes e um dos seus favoritos é a pelúcia. Olha aqui ele e o amigo macaco!


E para terminar o post em pedaços uma foto do Vítor com a bisa Ica. A dupla participou de um desfile de moda em um chá em homenagem ao dia da vovó!


Parabéns para todas as vovós pelo dia de hoje!

Volto amanhã, prometo!

Aliás, amanhã vai rolar o sorteio dos 6 meses do blog. Todos participando?! Confere AQUI!

Nós e o sono

Quando eu estava grávida ouvi mil vezes: “Dorme agora que depois vai ser difícil”. Não tinha ideia se isso fazia sentido ou não, mas segui direitinho o conselho e dormi até não poder mais.

Acontece que o Vítor nasceu e eu percebi o sentido daquelas sábias palavras. Ter um bebê pequeno em casa é praticamente sinônimo de sono extremo. É como se as duas coisas andassem juntas e fossem inseparáveis.

A primeira noite com o pequeno em casa foi apavorante. Ele chorou 1 hora sem parar. Tentei peito, embalar, dar colo, dei remédio, troquei fralda, enfim… descartei todas as possibilidades e nada resolvia. Ele continuava berrando.

Imaginem vocês a cara de uma mãe de primeira viagem ainda meio tonta com tanta novidade e com o filho chorando sem parar na primeira noite juntinhos no lar doce lar. Imaginaram? Pois logo descobri que isso não era nada! Depois de uma noite inteira (não apenas 1 horas, mas umas 7, 8 horas) com a cria aos gritos é que pensei: nunca mais vou dormir.

Mas, porém, contudo, todavia, entretanto… eu estava enganada! Não vim aqui me gabar, apenas quero oferecer uma luz no fim do túnel para as loucas deseperadas por algumas horinhas de sono contínuo. Conseguimos acertar os ponteiros e desde 3 semanas de vida o Vítor dorme a noite inteira. Todas COMEMORA!

Esperei para fazer tal revelação oficialmente pois sabe como é… filho adora contradizer mãe. Então deixei que as noites bem dormidas se consolidassem como um padrão e agora vim contar um pouquinho do que nos levou a esse bom resultado.

O Vítor pega no sono relativamente tarde, entre 11 da noite e 1 da madrugada. Acorda mais ou menos às 8 da manhã, mama, eu troco a fraldinha e o deito do meu lado na cama (papai já está no trabalho) e ele logo pega no sono de novo. Depois disso o pitoco só acorda por 11:30, meio dia. Ótimo, não?! Definitivamente, eu não posso reclamar!

Acredito que a base das noites tranquilas é a rotina e as muitas sonequinhas que o baby tira ao longo do dia. Mantemos um esquema de dormir, mamar e brincar, conhecido como E.A.S.Y. (método da Encantadora de Bebês, sua linda!).

Ao todo ele deve tirar cerca de 4, 5 sonecas por dia. Não regulo o tempo, deixo livre para ele dormir o quanto quiser. Assim, quando acorda está de bom humor e bem disposto.

Algumas leituras também me ajudaram a entender o processo de sono dos bebês. O grupo “Soluções para noites sem choro” é ótimo, com textos cheios de informações relevantes. Vale a pena dar uma olhada, pois a partir do momento que a gente compreende alguns fatores em relação ao sono dos pequenos é possível aplicar métodos que ajudam a transformar a hora de dormir em um momento de calma, não de caos.

Outro ponto importante é entender que cada criança possui o seu tempo. Alguns conseguem lidar melhor com o sono desde cedo, outros brigam eternamente na hora de dormir. Fundamental é a mãe respeitar os limites do filho e se ajustar com o jeitinho dele.

* O sorteio de comemoração dos 6 meses do blog ainda tá valendo. Participe AQUI!

A coluna do meio

Acompanhei alguns posts (aqui e aqui, por exemplo) que repercutiram a entrevista da filósofa francesa Elisabeth Badinter nas páginas amarelas da Veja do dia 20 de julho. Ela defende que a mãe perfeita é um mito. Na entrevista Elisabeth declara:

“Movidos por ideologias as mais variadas, feministas, ecologistas e intelectuais que eu combato tratam de sedimentar no caldo cultural do século XXI a idéia de que, uma vez mãe, a mulher deve enquadrar-se em um modelo único, obedecendo a dogmas que, de tão atrasados, sepultam os avanços mais básicos trazidos pela industrialização. Estou falando de pessoas que torcem o nariz para as cesarianas e chegam a fazer apologias do parto sem anestesia, sob o argumento de que há beleza no sacrifício feito em nome dos filhos já no primeiro ato. Demonizam o uso da mamadeira e até o da fralda descartável. Para essa gente, as mães nunca devem estar indispostas para suprir as necessidades de sua prole. Essa pressão só causa frsutração e culpa nas mulheres.”

Percebi opiniões de um lado e de outro na blogosfera materna. Mas o texto que mais chamou a minha atenção foi o da Carol Passuello, do blog Vinhos, viagens, uma vida comum… e dois bebês!, com o título “tem que” nada.

A Carol questiona a existência de uma coluna do meio, um espaço onde é possível circular entre as diferentes ideias quando o assunto é maternidade.

Eu penso que existe sim esse espaço, no entanto talvez ele fiquei ofuscado com tantas “bandeiras”. Parto normal X Cesárea. Amamentação X Complemento. Consumo X Sustentabilidade. Uma coisa ou outra. A turma do meio acaba sufocada com tanta opinião.

O Vítor nasceu de parto normal, mas quase cedi a uma indução por ansiedade (e assim passei a entender as mães que acabam optando por uma cesárea). Amamento com todo amor, porém sinto falta da liberdade de ter um dia só pra mim, sair para trabalhar sem me preocupar com a hora que meu filho vai sentir fome. O pequeno tem carrinho, bebê conforto, cadeirão e diversas roupas de segunda mão. Entretanto, também gosto de marcas e já comprei para ele coisas da Gap, Adidas e Puma.

Não me considero contraditória, apenas vivo a minha maternidade real. Uma maternidade feita de escolhas conscientes e de liberdade. Espaço para errar, para acertar, para mudar de opinião quantas vezes eu quiser. Tudo por amor. Amor pelo meu filho, meu marido e minha família. Amor por mim.

* O sorteio de comemoração dos 6 meses do blog ainda tá valendo. Participe AQUI!
** E claro que eu estou participando do sorteio de lançamento do Minha Mãe que Disse!

3 meses

Ando tão avoada que nem registrei aqui os 3 meses do Vítor. Foi no domingo, dia 10. Teve almoço em família e muito mimo.

Agora vamos aos marcos de mais um mês de vida do Vítor.

Com 3 meses:

– Continua dormindo bem, tanto de dia quanto de noite.
– Sorri para qualquer pessoa que dê atenção para ele.
– Adora quando ficamos batendo papo.
– Começou a forçar a cabeça para frente quando está deitado (como se quisesse sentar).
– Descobriu as mãos e adora enfiá-las na boca.
– Consegue segurar brinquedos leves, mas ainda por pouco tempo.
– Virou um babão de primeira, temos que ter sempre uma fraldinha de boca por perto.
– Conheceu o tio Danilo, tio Marcus e a tia Mariana (amigos queridos que vieram nos visitar).
– Curtiu duas visitas da dinda Paula e uma da tia Jú.
– “Falou” no Skype com os avós de São Paulo e com o dindo Fê que mora em Londres.
– Fica pelo menos uma vez por semana com a bisa Ica para a mamãe poder trabalhar.
– Fechou o mês com 6,100 quilos e 58 cm.


* O sorteio de comemoração dos 6 meses do blog ainda tá valendo. Participe AQUI!

Como trabalhar em casa com um bebê (sem enlouquecer)

Eu não faço ideia de como fazer isso!

Nem bem comecei a trabalhar e já percebi que vai ser mais difícil do que eu imaginava (pelo menos enquanto eu adiar o plano de colocar o Vítor em uma escolinha).

Quero esperar até agosto para deixar meu filhote por N motivos: julho é um dos meses mais gelados no RS, quero tentar evitar que ele pegue gripe ou qualquer virose, tenho medo de comprometer a amamentação, acho ele muito pititico ainda entre outras coisas.

No entanto, tá complicado. Estou absolutamente esgotada. Cansada de querer dormir um dia inteiro para recuperar (que mãe não gostaria de tirar 24 horas INTEIRAS para zerar o saldo de noites com o peitão de fora ou embalando a cria pra lá e pra cá? Hein? Hein? Só eu ou quem mais?).

É casa, marido, cachorro, filho, trabalho, blog e outras pendências. Quem consegue dar conta de tudo? Se você consegue… parabéns, amiga! Pois eu não estou me virando muito bem nessa história. Aqui em casa algo sempre fica sobrando (geralmente a faxina, mas abafa o caso).

Então que estou pensando em alternativas que facilitem as coisas. Faxineira ao menos uma vez por semana é uma das opções. Outra é deixar meu filho mais tempo com a minha avó (o que não tem funcionado muito bem pois ela entope o Vítor de mamadeira, enche a criança de NAN).

Bom… espero conseguir me organizar antes de entrar em processo de surto. E eu que achava que foda era estudar de manhã, fazer TCC de tarde e trabalhar das 6 até a meia noite com jornalismo policial. Não sabia nada da vida ainda. Quero ver quando eu ter um emprego fixo de 6 ou 8 horas diárias. Daí que o bicho vai pegar! #comofas?

* O sorteio de comemoração dos 6 meses do blog ainda tá valendo. Participe AQUI!

Cadê mamãe?

Daí que mamãe foi trabalhar. Comecei no fim da semana passada. É um retorno lento e bem gradual. Tudo para que o Vítor não sinta muita saudade de mim e se acostume com algumas mudanças na rotina dele.

Eu tinha parado de trabalhar logo que soube da minha gravidez. Na época era gerente de marketing de uma agência de imigração em Londres. Estudava inglês de manhã e de tarde minha carga horária era de mais ou menos 4 horas por dia na empresa.

Tinha uma rotina leve, apesar do meu trabalho ser um tanto quanto estressante. Muita coisa para fazer, cobrança, pressão. Quando pedi demissão senti um alívio imenso, pois foi bem na época em que comecei a enjoar todo santo dia. Além disso, tinha um sono absurdo, coisa de recém grávida.

Com o tempo livre (minhas aulas de inglês logo acabaram) pude me atirar de cabeça nessa vida loka de grávida. Curti cada segundinho. Dormi e comi como se não houvesse amanhã. Comprei coisinhas lindas, organizei o quarto, arrumei e desarrumei mil coisas.

Durante exatos 10 meses (parei de trabalhar no fim de agosto) eu pensei, respirei e sonhei com bebê, fralda, parto, amamentação, leite, mamadeira, chupeta e tudo mais que faz parte desse universo bebezístico O TEMPO INTEIRO. Inteirinho. Só e apenas isso.

Porém, comecei a sentir que estava demais. Deu saudade de ser eu, a Ananda, não apenas a mãe do Vítor. Acredito que seja uma síndrome que atinge boa parte das mães. Normal, né?! Digam que sim!

Então que fui atrás e consegui um novo trabalho. Estou super empolgada, pois é algo ao mesmo tempo diferente de tudo que já fiz (é em uma agência de design), mas ao mesmo tempo vou poder usar conhecimentos diversos que trago de outras experiências.

A melhor parte é o horário flexível. Vou poder fazer bastante coisa de casa, mesmo assim optei por dedicar duas tardes exclusivamente ao trabalho, dias nos quais vou ficar na agência.

E o Vítor? Como vai ficar?

Bom, agora nas primeiras semanas ele tem ficado com a minha mãe ou com a minha avó (geralmente com a minha avó, em função dos horários). No entanto, eu já fui visitar algumas escolinhas e achei uma que aceitaria ele inicialmente duas tardes por semana. Fiquei satisfeita com as instalações e é pra lá que ele vai mês que vem. Vou esperar passar julho, pois aqui no Rio Grande do Sul o frio está terrível e tenho medo das malditas doenças de inverno.

E o coração de mãe? Como está?

Eu estou feliz por voltar a trabalhar e pelo jeito que as coisas estão acontecendo (devagar, gradualmente). Claro que quando deixo o Vítor com minha avó fico com o coração apertadinho, mas como são poucas horas procuro deixar isso de lado, afinal… ele está com pessoas que o amam demais e que vão cuidar dele da melhor forma possível.

E a amamentação?

Tento amamentar antes de sair e na volta. De vez em quando ele sente fome no meio disso (depende de quanto tempo fico fora), daí minha avó acaba dando NAN na mamadeira pra ele. Mas quero me organizar melhor pra a partir de semana que vem combinar com a minha avó para que ela me ligue quando ele quiser mamar. Assim consigo sair e ir atender o filhote. Afinal, a casa da minha avó fica perto da agência e assim vai ser melhor pro pequeno.

Vamos ver como vai ser depois, quando ele for para a escolinha. Mas pode deixar que eu volto aqui e conto tudo!

* O sorteio de comemoração dos 6 meses do blog ainda tá valendo. Participe AQUI!