Sempre tive receio de ter uma babá cuidando dos meus filhos. Sentia insegurança em deixar as crianças com uma pessoa desconhecida.
Mesmo assim, no início do ano, acabei optando por procurar alguém. A situação indicava que era a melhor forma de voltar ao trabalho algumas horas por semana após o nascimento da Clara.
Achei a nossa atual babá através de um grupo de empregos do Facebook. Fiz um contato inicial e pedi referências. Liguei para os contatos indicados e marquei uma entrevista. Então, eu e o Fábio conversamos com ela e sentimos que era a melhor alternativa.
O que levamos em consideração: experiência (apesar de ser jovem, ela já trabalhou em escolas de educação infantil e, no último emprego, atendia o berçário), referências (obviamente positivas e de pessoas confiáveis) e características (desde o primeiro momento ela pareceu ser uma pessoa calma e tranquila – o que tem se confirmado com o tempo).
Enfim, estamos satisfeitos com a experiência. As crianças também parecem gostar dela e isso é fundamental. Sem falar na praticidade e no conforto de deixar os dois em casa, não precisar acordá-los e tirar da cama para levar para a escola (especialmente em dias frios).
Dicas que eu daria para quem quer procurar uma babá:
– Comece a procurar o quanto antes, para poder fazer uma seleção criteriosa e sem a pressão de precisar de alguém para o dia tal.
– Peça pelo menos duas referências. Pergunte sobre a personalidade da pessoa e características comportamentais.
– Verifique com os contatos de referência se a pessoa costuma ser pontual e se é de confiança.
– Não faça a entrevista sozinha. Combine para o marido ou outra pessoa próxima participar, para verificar as impressões de mais alguém.
– Na entrevista, pergunte sobre aspectos práticos: como a pessoa vai até o trabalho, se a chuva dificulta o transporte,…
– Deixe a pessoa interagir com as crianças já na entrevista, para que eles tenham um primeiro contato (e aqui entra o feeling de mãe na avaliação).
– Faça um contrato de experiência. Nunca é tarde para voltar atrás.
– O período de adaptação é muito importante. Aqui acompanhei a babá por 3 dias antes dela ficar sozinha com as crianças. Não foi muito tempo, mas o suficiente para eles se conhecerem melhor e eu me sentir confiante para sair.
– Uma vez escolhida a pessoa, seja muito clara. Mantenha uma relação de diálogo e indique como é a postura dos pais em determinadas situações. Assim, pais e babá podem agir em sintonia.