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Dão trabalho?

Já ouvi inúmeras vezes a pergunta: “Mas eles dão trabalho?”.

Daí que na sexta pela manhã, quando estava sozinha com a dupla, pensei que não existe melhor resposta para tal questionamento do que narrar algumas horas o nosso dia.

***

Na sexta, por exemplo, tudo o que eu queria era ficar na cama até um pouco mais tarde. No entanto, a Clara acordou 7h30min. Permanecemos deitadas, eu quase cochilando e ela brincando ao meu lado. Logo depois, 8h15min, o Vítor acordou. Fiz a mamadeira e enquanto ele tomava comecei a arrumar as camas com a Clara por perto. Quando ele terminou o leite, constatei que os dois estavam com as fraldas sujas. Irmãos coordenados até na hora de fazer cocô.

Tiro a roupa da Clara e verifico que o estrago foi grande. Vazou e vou ter que dar um banho na criança. Ligo o chuveiro para encher a banheira com ela meio pendurada no meu colo, cuidando para não sujar meu pijama. Acontece que a espertinha aproveita um momento de distração e faz xixi em mim.

Dou banho nela com a parte de cima do pijama molhada de xixi. Enquanto isso, o Vitor brinca na sala. Tiro a moça da banheira, a visto, coloco no berço com alguns brinquedos e preparo o banho do Vitor. Dou banho nele ouvindo o choro da Clara, impaciente.

Arrumo o Vítor e coloco um DVD para os dois se distraírem na sala. Assim, consigo tomar um banho rápido (leia-se rápido de 2 minutos).

Eu me troco e vou tomar café da manhã, obviamente com os dois ao meu redor, querendo comer tudo que pego pra mim. Nisso, olho no relógio: 10 horas. Vamos desenhar no quarto e brincar no chão. O Dexter tenta lamber a Clara, que tenta me escalar. O Vitor chora porque o papel amassou. E assim seguimos, no malabarismo materno de sempre.

***

Agora, tirem as próprias conclusões. Eles dão trabalho?

***

A única coisa que eu digo é que tem dias que não é nem meio dia ainda e eu já sonho com a hora de deitar na cama e dormir. Mãe cansada feelings.

Escola x babá

Semana passada fui visitar uma amiga com bebê pequeno que está vivendo o dilema escola x babá.

Aqui em casa tivemos as duas experiências. O Vítor começou a adaptação na escola com 4 meses e permaneceu até quase 2 anos. Já a Clara ficou comigo direto até praticamente 6 meses e agora fica com a babá quatro manhãs por semana.

O que eu percebo, como principal diferença, é no que se refere às doenças. Frequentando a escola, é inevitável que as crianças fiquem mais expostas e vulneráveis. O Vítor, no primeiro ano de vida, teve virose (mais de uma), gripe, bronquiolite e catapora (que eu me lembre!). Já a Clara, com 8 meses, está na sua segunda doencinha. Ela teve no primeiro mês de vida uma crise de bronquiolite e agora está com sinusite.

Entretanto, cada situação é muito particular. Abaixo uma lista com tópicos que considero importante avaliar na hora de decidir entre uma escola ou uma babá:

– Segurança: a escola é confiável? E a babá? Buscar referências sempre, para ambos os casos.
– Alimentação: a alimentação é saudável e adequada na escola? Em casa, eu continuarei sendo a principal responsável pelo que os meus filhos vão comer, pois a babá vai oferecer o que eu comprar e orientar.
– Financeiro: o que é mais em conta? Uma mensalidade ou um salário? Isso varia muito, também em função do número de filhos e do número de horas (aqui, por exemplo, um salário é mais em conta do que duas mensalidades de meio turno).
– Localização: a escola é perto de casa ou do trabalho? É importante avaliar o tempo de deslocamento, principalmente em grandes cidades. Com a babá existe o conforto de não precisar tirar as crianças de casa, especialmente no inverno.
– Atenção individual: qual o tamanho da turma na escola? A professora tem condições de observar e atender a criança também na sua individualidade?
– Ambiente externo: a escola possui ambiente ao ar livre? As crianças fazem atividades nesse espaço? Eu considero isso muito importante, pois moramos em apartamento e nem sempre conseguimos proporcionar atividades externas com regularidade.

Enfim, como eu disse, cada caso é muito particular. Além do contexto da família, é importante avaliar a idade e as características da criança.

Mas, por enquanto, o que posso dizer é que nossa experiência com babá está sendo muito positiva.

Escrevi mais sobre o assunto em: A opção de ter uma babá.

Segunda-feira clássica

– Com início de dieta e fruta na bolsa para o lanche da manhã (vamos ver se a motivação dura até o lanche da tarde).

– Acordando mole de tanto sono e prometendo dormir mais cedo.

– De olho no tempo que as crianças passam na frente da televisão, afinal, volta e meia acaba todo mundo grudado na tela luminosa (inclusive papai e mamãe).

– Com check list de prioridades no trabalho e colocando tudo em dia.

– Com promessas de caminhadas e exercícios físicos.

Quem vem comigo?

(E alguma aposta de até quando vai durar tanto ânimo?)

Cenas da rotina de uma família com dois bebês

– Nós parecemos uma comitiva no supermercado: dois adultos, dois carrinhos e dois bebês.

– O espaço que sobra no carro entre uma cadeirinha e outra é de menos de 30 cm. Só a minha irmã super esbelta de 12 anos consegue se enfiar ali.

– A hora do banho parece uma linha de produção em série. Eu tiro a roupa de um, o Fábio coloca na banheira e enquanto isso eu já preparo o outro. Quando o primeiro está pronto eu o visto e o Fábio leva o outro para a água.

– Por falar em banho, às vezes tenho que pensar em quem já dei banho. Tentamos fazer tudo na mesma hora, mas hoje, por exemplo, o Vítor teve uma emergência número dois grave na fralda e teve que ir para o chuveiro de manhã. Então, à noite, tive que pensar se ele tinha tomado banho ou não.

– Também rola de esquecer a hora de trocar a fralda. Tento trocar os dois mais ou menos no mesmo horário, para lembrar na próxima vez, porém de vez em quando dá confusão.

– Almoçamos com frequência em restaurante e temos uma organização militar para conseguir comer no tempo do intervalo do Fábio. Primeiro, pegamos uma mesa e acomodamos as crianças nas cadeirinhas. Depois, o Fábio fica com a dupla e eu sirvo dois pratos: o meu e o do Vítor. Quando eu volto, vou comendo e fico de olho nos dois para o Fábio se servir.

– Depois do almoço é sempre um caos. Os dois estão com sono, mas não consigo fazê-los dormir ao mesmo tempo. Então, tenho que distrair o Vítor com alguma coisa para poder ir para o quarto com a Clara, amamentar e colocá-la no berço. Depois, faço a mamadeira para o Vítor e deito com ele no outro quarto. Difícil é fazer o Vítor esperar a mana dormir. Geralmente, ele fica ao nosso redor impaciente, gritando e fazendo barulho.

– Não é difícil achar uma fralda suja perdida pela nossa casa. Volta e meia troco um dos dois no quarto ou na sala e deixo a fralda no canto para colocar em seguida no lixo. Acontece que antes mesmo de terminar aparece outra coisa para fazer e esqueço da fralda.

– As roupas sujas das crianças se multiplicam em uma velocidade incrível no cesto para lavar. Esta semana, o sabão em pó acabou e esqueci de comprar um novo no supermercado. Então, fiquei mais de dois dias sem lavar nenhuma peça. O resultado: uma pilha gigante de roupa acumulada.

Os 3 P’s: paciência, persistência e prática

Eis que eu apresento os 3 P’s da ordenha: paciência, persistência e prática.

Paciência, pois demanda tempo. É preciso se concentrar, escolher um momento adequado e, às vezes, tentar de novo e de novo e de novo.

Persistência porque é um processo. É necessário buscar motivação para seguir em frente, mesmo quando a gente não tá afim, tá cansada ou queria fazer outra coisa ao invés de dar uma de vaca leiteira.

Prática, pois logo é possível entender o próprio corpo e isso faz uma diferença incrível.

Com base nisso, o que posso dizer sobre o nosso primeiro mês tirando leite praticamente todos os dias? É difícil, mas com o tempo tudo vai ficando mais simples.

Comecei a encarar a ordenha como um compromisso, ou seja, tenho que fazer e pronto. Assim, não sobra tempo para mimimi e tentativas de sabotagem.

Também observei que a prática faz milagres. No início, eu não chegava a tirar 30 ml por vez. Agora, tiro 80 ml em 5 ou 10 minutos, enquanto a Clara mama.

Minha tática é tirar leite em um seio enquanto o bebê está no outro. Isso exige habilidade, porém, é totalmente possível (acredite, se eu, ser mega atrapalhado, consigo… você pode!).

Mas enfim, seguimos bem mais tranquilas, tanto eu quanto a Clara. E uma coisa eu digo: se você quer amamentar, dificilmente algo vai te impedir. A gente sempre dá um jeito, especialmente quando coloca em primeiro lugar os filhos. Boa sorte para quem está na mesma façanha!

Leia também:

Vaca leiteira, prazer!
Amamentação e volta ao trabalho: por que as mulheres fraquejam?

Amamentação e volta ao trabalho: por que as mulheres fraquejam?

Faz uma semana que comecei a sair algumas manhãs para trabalhar e estudar. Uma semana de ordenha diária e de milhões de pensamentos negativos. Já teve choro, revolta, vontade de desistir. Mas enfim, a adaptação inicial serviu para eu perceber duas coisas: primeiro, que apesar de tudo, eu não quero desistir, e segundo, para eu entender como é fácil fraquejar (e porque muitas mulheres param de amamentar quando voltam ao trabalho).

Tirar leite exige paciência, tempo, entrega, vontade, disciplina. Não é só encaixar a bomba elétrica no peito e apertar o botão on. Talvez para alguém possa ser assim, mas para mim não está sendo. É difícil, cansativo, estressante. No caso de bomba manual ou ordenha manual… nem imagino.

O resultado: uma bola de neve. Eu começo a tirar e está tudo bem. O fluxo vai baixando e fico nervosa. Daí não vem mais nada. Fico estressada. Zero leite.

No meio disso, existem as opções, as alternativas. O leite em pó tá ali, na prateleira de qualquer mercado ou farmácia. Os comentários alheios também estão em todos os lugares.

Enfim, é fácil fraquejar por todo um contexto cultural e social. Por empresas que não disponibilizam local para ordenha ou intervalo para a mãe amamentar. Por uma rotina louca que não te permite parar 30 minutos para ficar em paz e tirar leite. Pela mídia que bombardeia informações equivocadas sobre industrializados para crianças. Por médicos que não levantam a bandeira da amamentação.

Agora, eu entendo e sinto na pele toda a pressão. O negócio é usar a força que tenta me empurrar para desistir em outro sentido, no sentido da persistência. Difícil? Sem dúvidas. Mas vamos lá, uma gota de leite por vez.

Um início de virada

Escrevi meses atrás um post com o título “A virada“. Falei da vontade de mudar uma série de coisas na minha vida e na rotina familiar.

Não consegui registrar como gostaria o processo, mas eis que retorno para contar um pouco de como estamos, exatamente 3 meses depois.

Vou comentar cada meta que estabeleci.

ALIMENTAÇÃO

Objetivos diários:
– Fazer as refeições na mesa de jantar e com a televisão desligada. A maioria das refeições passou a acontecer na mesa. Antes, a gente acabava comendo no sofá mesmo, na frente da TV.
– Incluir saladas e frutas pelo menos duas vezes por dia na alimentação de toda a família. O Vítor sempre comeu no mínimo duas frutas e o Fábio também aceita bem. Quem ainda precisa melhorar sou eu, que volta e meia acabo pegando um lanche qualquer ao invés de uma maçã, por exemplo. No que se refere à salada, aí a coisa complica. Temos variado bastante na hora do almoço, mas no jantar acaba passando batido por muitas vezes.

Objetivos para daqui 3 meses:
– Fazer lista para ir ao supermercado. OK
– Fazer uma grande compra por semana e deixar para comprar apenas pão e frios aos poucos. OK
– Almoçar e jantar em casa nos dias de semana. Almoçamos e jantamos em casa na maioria dos dias. Deixamos para sair uma ou duas vezes por semana, inclusive no sábado.
– Estabelecer sexta à noite como o dia da pizza. Conseguimos diminuir o número de vezes por semana que comemos pizza. Acredito que alcançamos a meta de uma vez, mas não necessariamente na sexta.
– Almoçar fora no sábado. OK
– Sábado à noite a janta é livre: não precisa ser comida, pode ser um lanche. OK

CASA

Objetivos diários:
– Manter a casa em ordem e tentar varrer e passar pano pelo menos na sala e na cozinha todos os dias. OK, nem sei como temos conseguido, mas melhoramos bastante em relação aos cuidados com a casa.

Objetivos para daqui 3 meses:
– Tirar o Vítor do berço e colocá-lo para dormir em um colchão no chão. A transição foi super tranquila e o resultado muito positivo.
– Passar aspirador no sofá e no tapete do quarto do Vítor pelo menos uma vez por semana. No sofá tenho passado, mas no tapete não é mais necessário, pois me livrei dele e optei por um modelo de E.V.A., muito mais prático.

FILHOS

Objetivos diários:
– Ler pelo menos um livro por dia para as crianças. Leio bem mais para as crianças, mas ainda não chegamos em um livro por dia.
– Ter um momento em família, com todos reunidos, além das refeições. Tem acontecido, mas ainda podemos investir mais tempo em momentos juntos, os quatro.
– Respeitar o horário de acordar e o de dormir (9h e 21h). Adaptamos o horário para 10h e 22h. Tem funcionado.
– Falar para cada um, à noite, sobre um dos bons momentos do dia (algo legal que fizeram, quando se comportaram ou conseguiram algo novo – para trabalhar a autoestima e reforçar o bom comportamento). Começou muito bem, porém de vez em quando esqueço. É necessário melhorar.

Objetivos para daqui 3 meses:
– Diminuir o tempo na frente da televisão. OK, mas ainda preciso diminuir o tempo na frente do computador.
– Evitar gritar com as crianças. Estou me controlando bem mais, embora uma vez ou outra escape um grito, especialmente com o Vítor, quando ele morde ou bate.

EU

Objetivos diários:
– Passar creme no corpo. Impossível. Nos últimos três meses devo ter feito isso umas cinco vezes, no máximo.
– Ler um pouco a cada dia. Nem sempre acontece e, quando acontece, são leituras do mestrado. Queria ter mais tempo para ler por prazer, livros da minha escolha.

Objetivos para daqui 3 meses:
– Cuidar mais de mim (isso envolve cremes, maquiagem – mesmo que básica -, fazer as unhas, usar salto de vez em quando, me vestir melhor). Tenho investido nisso, embora ainda possa melhorar bastante.
– Comprar maquiagem. OK
– Comprar pelo menos um sapato de salto. Comprei três, mas já quero me livrar de todos! Ô terror usar salto, hein?!
– Comprar roupas novas (depois de dois filhos em dois anos isso é mais do que necessário). Aproveitei a época do Natal e consegui investir um pouco em roupas novas e mais coloridas. Antes, eu vivia me escondendo em peças pretas e largas.
– Terminar os dois artigos que faltam do mestrado. OK
– Fazer o meu projeto de dissertação. Em andamento!
– Entrar em um grupo de pesquisa. OK
– Mudar a cara do blog. OK

De modo geral, penso que consegui trabalhar uma série de coisas que estavam me incomodando. Além disso, pedi demissão e agora tenho a oportunidade de me dedicar mais aos meus filhos, o que faz muita diferença. Sou eu a responsável direta pelo que eles comem ou deixam de comer, pela hora que levantam, tiram a soneca, vão dormir, enfim, pelos cuidados efetivos na rotina dos dois. Isso é um motivo a mais para eu me preocupar com os nossos hábitos e investir casa vez mais em bons estímulos e exemplos adequados.

Mesmo com a evolução, ainda tenho pontos para melhorar e é nisso que quero focar agora. Então, muito trabalho ainda pela frente! Quem sabe daqui 3 meses volto para a ista e faço uma nova análise? Fica a ideia.

A virada

Nos últimos dias ando muito pensativa. Tenho percebido uma série de coisas que gostaria de mudar: na rotina, na casa, em mim mesma e em como estamos criando os nossos filhos. Não que esteja tudo ruim… não é isso. Mas percebo que a gente vive um dia de cada vez, sem muito planejamento, e quando vemos deixamos passar algumas coisas que poderiam ser melhores.

A Clara nasceu, mudamos de apartamento e ainda estou de licença. Acredito que seja o momento certo para estabelecer novos hábitos e criar um ambiente familiar mais adequado, dentro do que esperamos e queremos para os nossos filhos.

Então, depois de refletir, chegou a hora de agir. Fiz um esquema de metas e estou me propondo a compartilhar aqui no blog. A ideia é postar toda noite um resumo, quase que um relatório do dia (entre segunda e sexta). O fim de semana vai ser abordado em um post único, no domingo à noite.

Claro que sou mãe e algumas coisas são imprevisíveis. Então, o negócio não vai ser militar (ou seja, não se preocupem se eu falhar um dia ou outro… provavelmente não vai ser por falta de vontade).

Vou me organizar em quatro eixos: alimentação, casa, filhos e eu. Terei objetivos diários e para atingir no prazo de 3 meses (quando termina minha licença e vou voltar ao trabalho). Vem comigo?

ALIMENTAÇÃO

Objetivos diários:
– Fazer as refeições na mesa de jantar e com a televisão desligada.
– Incluir saladas e frutas pelo menos duas vezes por dia na alimentação de toda a família.

Objetivos para daqui 3 meses:
– Fazer lista para ir ao supermercado.
– Fazer uma grande compra por semana e deixar para comprar apenas pão e frios aos poucos.
– Almoçar e jantar em casa nos dias de semana.
– Estabelecer sexta à noite como o dia da pizza.
– Almoçar fora no sábado.
– Sábado à noite a janta é livre: não precisa ser comida, pode ser um lanche.

CASA

Objetivos diários:
– Manter a casa em ordem e tentar varrer e passar pano pelo menos na sala e na cozinha todos os dias.

Objetivos para daqui 3 meses:
– Tirar o Vítor do berço e colocá-lo para dormir em um colchão no chão.
– Passar aspirador no sofá e no tapete do quarto do Vítor pelo menos uma vez por semana.

FILHOS

Objetivos diários:
– Ler pelo menos um livro por dia para as crianças.
– Ter um momento em família, com todos reunidos, além das refeições.
– Respeitar o horário de acordar e o de dormir (9h e 21h).
– Falar para cada um, à noite, sobre um dos bons momentos do dia (algo legal que fizeram, quando se comportaram ou conseguiram algo novo – para trabalhar a autoestima e reforçar o bom comportamento).

Objetivos para daqui 3 meses:
– Diminuir o tempo na frente da televisão.
– Evitar gritar com as crianças.

EU

Objetivos diários:
– Passar creme no corpo.
– Ler um pouco a cada dia.

Objetivos para daqui 3 meses:
– Cuidar mais de mim (isso envolve cremes, maquiagem – mesmo que básica -, fazer as unhas, usar salto de vez em quando, me vestir melhor).
– Comprar maquiagem.
– Comprar pelo menos um sapato de salto.
– Comprar roupas novas (depois de dois filhos em dois anos isso é mais do que necessário).
– Terminar os dois artigos que faltam do mestrado.
– Fazer o meu projeto de dissertação.
– Entrar em um grupo de pesquisa.
– Mudar a cara do blog.

O desafio vai ser grande, mas acredito que vai valer a pena. Espero conseguir deixar a nossa família mais unida e proporcionar bons momentos para as crianças.

Além disso, preciso me resgatar e trabalhar a minha própria autoestima. Toda vez na hora de sair é uma novela. O problema não é o peso, mas não tenho roupas adequadas ao meu corpo atual e, assim, não me sinto bonita.

Então, conto com a motivação de quem passar por aqui. Pretendo também compartilhar ideias de brincadeiras e passeios com crianças. Inclusive, aceito sugestões, viu?

Hoje à noite conto um pouquinho do dia 1 do nosso “Projeto família”. Boa sorte pra gente!

As férias que não foram férias

Volto de um período de férias bloguísticas não anunciadas. Férias que só foram férias do blog, já que além da vida virtual o negócio foi pegado. Estava envolvida com um trabalho extra que exigiu muito de mim, psicologicamente e fisicamente. Foram praticamente duas semanas só tomando banho e dormindo em casa. Mas o que importa é que deu tudo certo e acabou.

***

O Dia das Mães aqui em casa foi comemorado um dia depois, já que domingo eu almocei com o Vítor e tive que trabalhar. Então segunda curtimos o frio e ficamos na cama até mais tarde, depois brincamos e matamos a saudade de passar a manhã juntinhos. Fazia um pouco mais de um mês que ele ficava o dia inteiro na escola. Foi algo temporário e inevitável. Agora retomamos nossa rotina gostosa e eu aproveito para começar a desacelerar.

***

A pança tá pesando de vez. Diversas atividades estão bem limitadas. Fechei hoje 23 semanas, lembradas apenas porque liguei para marcar um exame. A secretária perguntou: “Quantas semanas”. Eu respondi: “Não sei”. Tive que pegar rápido um calendário e revirar na agenda para achar algumas anotações. Não faço questão de me apegar ao tempo. Sei que o bebê é para setembro e é o suficiente. Não quero cair de novo em neuras de ansiedade e pressa.

***

E por falar no segundinho, ou melhor, na segundinha, eis que a moça já tem nome escolhido. Ela vai se chamar Clara, um sugestão da dinda. Nome que bateu e ficou. Nome que já veio com uma música que eu adorava quando criança e pedia para o meu pai sempre repetir enquanto a gente estava no carro ouvindo o CD do Lulu Santos.

***

“Clara como a luz do sol
Clareira luminosa
Nessa escuridão
Bela como a luz da lua
Estrela do oriente
Nesses mares do sul
Clareira azul no céu
Na paisagem
Será magia, miragem, milagre
Será mistério”

***

Clara, que ilumina. Que já nos iluminou.

A troca de escola

Troquei o Vítor de escola. Aproveitei o período de férias e fiz a mudança.

Não que eu não gostasse da outra. Mas abriu vaga em uma que visitei logo quando comecei a procurar um lugar. Colocando na balança algumas coisas achei que seria bom.

E como foi?

Tranquilo. No início ele estranhou, o que é natural, principalmente tendo em vista que nas férias ficou alguns dias comigo e outros com a minha mãe.

O que ainda não regularizou foi o sono. Contei aqui que no início de janeiro o baby estava igual RN. Esta fase passou, ele não acorda mais tanto. O problema mesmo tem sido a hora de dormir. Antes pegava no sono pelas dez da noite. Agora passa da uma da madrugada fácil. Detalhe que só resmungando, pois é visível que está podre de cansado.

E eu fico um bagaço, né? Extremamente irritada e sem paciência.

Agora digam pra mim, o que eu faço? Soluções para mil e uma noites de sossego?