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projeto de pai

Se eu era um projeto de mãe iniciante nível 1, o Fábio era um projeto de pai inexperiente nível -5. Ele nunca tinha convivido com um bebê, não dominava a arte de trocar fraldas, dar banho e fazer mamadeiras. Era totalmente novato, o legítimo marinheiro de primeira viagem. Já eu tenho dois irmãos menores e acompanhei todo crescimento deles, o que me deu uma certa noção das demandas do universo bebezístico. Claro que era apenas uma ideia, ser mãe é muito além de qualquer imagem que uma mulher possa ter da maternidade antes de ter um filho.

Acontece que o Vítor nasceu e tanto o projeto de mãe quanto o projeto de pai tiveram que se virar. E diante de tantas novidades e da reviravolta que teve a nossa vida eu vi nascer um paizão. Pai que faz tudo que uma mãe faz (só não dá peito porque não tem leite). Pai que ama com toda força. Pai que eu e o Vítor amamos de todo coração.



Feliz primeiro dia dos pais, Fábio!

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E eu não posso deixar de desejar um feliz dia dos pais para o meu pai também. Pai que pode não ter me dado os olhos azuis, mas de quem eu herdei o meu caráter e os meus valores. Pai de três que hoje é o avó mais apaixonado do mundo.


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Outro registro importante: 14/08/2010, dia que descobri que tinha mais um coração batendo dentro de mim.

Das coisas que apenas os pais entendem

– A felicidade quando aquele maldito pum/cocô finalmente sai (depois do bebê se contorcer por horas e horas).

– O malabarismo de sair de casa com bolsa, carteira, bebê conforto, criança, chave, máquina fotográfica, filmadora e bolsa do baby.

– O sonho de conseguir ser pontual.

– A importância de ter sempre roupa extra na bolsa do bebê (kit completo).

– As manobras para colocar o pequeno no berço ou carrinho sem acordá-lo.

– A dor de uma vacina naquele bracinho/perninha gorducho(a).

– A tranquilidade de falar sobre vômito, cocô e outros assuntos do gênero durante as refeições.

– A supremacia da frase: “Não se mexe em quem está quieto”.

O papai foi trabalhar

Sim, hoje foi nosso primeiro dia sozinhos, sem o papai em casa. Pelo “sozinhos” entende-se: eu, o filho e o filhote (Dexter, nosso cachorrinho Lhasa Apso de 6 meses, o irmãozinho mais velho do Vítor).

O Fábio estava trabalhando em casa desde que a gente voltou de Londres, mas agora trocou de atividade e vai ficar fora o dia inteiro. Ele começou hoje e o negócio foi “Se vira nos 30”.

O dia pra mim começou às 5 da manhã. O Vítor acordou, parece que estava pressentindo que o papai ia sair. Ele mamou e demorou um pouquinho para dormir de novo, pegou no sono por volta das 6 e meia.

Quando ele dormiu já estava na hora do Fábio sair e o Dexter começou a chorar (outro que estava sentindo que o dia só com a mamãe não seria fácil). Fiquei na sala com ele, fiz carinho, brinquei um pouquinho e às 7 consegui deitar na cama para uma soneca até a próxima mamada.

Foi eu deitar na cama que o Dexter começou a chorar de novo. Fiz de conta que não estava ouvindo. Minha tática não funcionou e tive que levantar de novo. Soltei o malinha (ele dorme na sala) e voltei para o quarto.

Consegui cochilar até às 9, hora que o Vítor acordou de novo. Ele mamou, brincou um pouquinho com a mamãe e dormiu. Consegui arrumar a cama, abrir a casa e ajeitar umas coisinhas. Dei uma atenção para o Dexter e fui para casa da minha vó almoçar (ninguém merece cozinhar para uma pessoa só… além disso, convenhamos que uma comidinha da vovó é ouro!).

Voltei para casa e minha tarde se resumiu a PEITO. Sim, o Vítor estava com dorzinha de barriga e passou praticamente a tarde toda mamando. No fim do dia dei banho nele e minha mãe nos buscou para dar uma volta.

Quando cheguei o Fábio já estava em casa e daí foi só alegria! Bebê com saudade, cachorro com saudade, mamãe com saudade também!

Até que o dia passou rápido e o mais importante é que sobrevivemos! Eu estava sofrendo por antecipação imaginando o momento que teria que ficar sozinha com os “meninos” (claro que o almoço na vó ajudou).

Não foi tão complicado como eu achava que seria, entretanto não conseguir fazer NADA de serviço doméstico (RÁ!, a pessoa além de dar banho, amamentar, trocar fralda, dar amor, carinho, fazer dormir e aconchegar o baby também tem que limpar, lavar, passar e cuidar de todo pacote chamado casa).

No entanto eu estava preparada (RÁ! 2). Ontem deixei o Vítor com a minha mãe e aproveitei para ter um domingão do faxinão. Dei uma geral na casa, assim não fico na neura da limpeza essa semana. E seja o que Deus quiser!

Blogagem coletiva: “Nós, os pais”

Por Fábio

“Amor, estou grávida!”

Esta foi a frase que deu início a minha mudança de papel na vida. A partir de então eu não seria mais filho, eu seria pai. Um pai! Meu Deus, que legal!

Sim, no começo foi só felicidade. Fiquei imaginando uma criança me chamando de pai, correndo pela casa, fazendo bagunça e enchendo a vida de alegria. Isso foi o que pensei no primeiro mês, até porque as mudanças demoram um pouco. No início, a barriga ainda não denúncia toda a revolução que está por vir e a rotina do casal continua a mesma.

Mas conforme o tempo vai passando começa a “cair a ficha”. O primeiro ultrassom define o momento e surge o peso da responsabilidade. Eu nunca convivi com criança pequena, meus irmãos e primos são da minha idade ou mais velhos. Nunca tive bebê na família, nunca cuidei de um, não tenho nenhuma experiência. Além disso, tem a questão financeira. Isso sim foi e ainda é um pesadelo pra mim! Não tenho renda fixa, trabalho com investimentos e tem meses que é muito bom, outras vezes nem tanto. Aí que você começa a ver preço de berço, carrinho, fraldas,… Nossa, quanta coisa!

É então você percebe que realmente um filho exige muito cuidado e planejamento. Acho que ganhei alguns cabelos brancos antes de descobrir isso tudo na prática.

Durante a gravidez o pai é um suporte, precisa ser um poço de paciência. São enjoos, vontades, mudanças de humor,… É preciso estar atento, ficar junto. Às vezes o sentimento é de incapacidade, quando o Nanda começa a reclamar que dói aqui, dói ali. Eu me sinto mal de não poder ajudar, não poder fazer nada para aliviar.

No entanto, é incrível o quanto muda o psicológico de um pai, mesmo quando o bebezinho ainda está na barriga. Tudo que faço penso primeiro no Vítor. Ele é minha motivação, ganhei força extra para me preparar para todas as mudanças que ainda vão acontecer.

Estamos curtindo bastante a gravidez e agora no final dá uma sensação de que tudo passou muito rápido, afinal só falta um mês e meio. Entretanto, estou ansioso para a chegada do Vítor e não vejo a hora de ter o meu filho nos meus braços!

* Fábio Augusto, 30 anos, paulista, desbravando o Rio Grande do Sul, a vida de casado e a paternidade.

** Outros blogs que estão participando da blogagem coletiva:

1+1 são três
A mamãe chegou
Aprendiz de mãe

B de Bel

Beto, Beta, Bia e Leo
Carol e suas baby-bobeiras
Coisa de Mãe
Coisas de Carolina
Coisas de mãe
Conversa pra Mãe Dormir
Diário de uma mãe com mais de 30
Diário de uma mãe polvo!
Diversão em família

Especial é Ser Criança
Eu com os 4
leite e prosa
Lilata e os gatos
Mãe da Rua
Mãe de Duas
Mãe do Bento
Mãemorial
Mamãe 24h
Mamãe do Matheus
Mamãe pela 2ª vez!
Mamãe Tá Ocupada!!!

Mamma Mini
Meus filhos, minha vida!
Minha pequena e eu…
O mundo de Sofia
Para Mariana
Pedaços de mim

Pelos Cotovelos e Cotovelinhos
Projetinho de vida
Quase MÃE, Quase PAI
Super Duper

Tagarelices de uma filha, Pensamentos de uma mãe
Viajando na Maternidade

Vinhos, viagens, uma vida comum… e dois bebês!

What Mommey Needs

Mazelas da gravidez, parte I: lombar

Eu e o Fábio estamos fazendo um curso de gestantes da Unimed de Venâncio Aires/RS. O programa é bem interessante: 6 encontros, 1 por semana, 1 hora de duração.

Toda quarta nos reunimos com cerca de outros doze, treze casais (não é obrigatório ir o pai e a mãe do bebê, mas de modo geral as gravidinhas estão sempre acompanhadas dos respectivos) para tentar entender um pouquinho melhor todas as mudanças provocadas pela gravidez.

A cada semana um profissional da área da saúde apresenta alguns tópicos. No primeiro encontro tivemos a participação de uma psicóloga, no segundo de uma nutricionista, depois um obstetra e por último uma educadora física e uma fisioterapeuta. Nos próximos teremos um pediatra e uma técnica de enfermagem.

Pois bem, na palestra desta semana a fisioterapeuta tratou de um aspecto que está me afetando diretamente nos últimos dias: a dor na região lombar. Toda noite encho os ouvidos do Fábio de reclamações. Dói, tô ruim, tá desconfortável. Ele já sabe o discurso de cabeça.

A barriga está pesando e o ponto de equilíbrio do corpo muda. Além disso, é difícil manter uma postura adequada. As atividades diárias acabam sobrecarregando a coluna e de noite é praticamente impossível escapar da famosa dorzinha.

Para aliviar a recomendação é massagem. Já para evitar é importante observar as posições durante atividades simples como: lavar louça, lavar roupa e pegar objetos no chão. Além disso, para dormir a dica é virar para o lado esquerdo e ficar com um travesseiro no meio das pernas.

Mais informações: O site “Boa Postura” apresenta algumas orientações para as gestante. Vale a pena conferir 😉